Pra linkar com o blog. Pra fechar o ano. Gostei pq é simples e intenso. É belo. É Quintana.
Comunicação.
... mas a Grande Mensagem
- quem diria?
era mesmo a daquele profeta que todos pensaram
que fosse um louco
só porque saiu desfilando nu pelas ruas,
com um enorme cartaz inteiramente em branco...
Mário Quintana
Loucura? Que venham mais, abençoadas, em 2008. Isso é que é viver!
Happy and Blessed New Year for you!
31.12.07
27.12.07
Adios à comodidade
Insistir é perseverar.
Me identifiquei.
Insista
por Fabrício Carpinejar (http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/)
Sempre insista. Fale mais do que seja possível pensar. Insista. Temos que ter a capacidade de superar as resistências. Toda primeira conversa enfrentará uma série de inconvenientes. Mas insista. Não recue com a gafe, com o estardalhaço, com a vergonha. Siga adiante. Comece a rir sozinha. Rir é receber a pergunta: o que você está rindo? Rir é ser perguntado. Não há motivo para rir, rir é se abraçar. Minha risada é meu gemido público. Acordar me deixa excitado.
Talvez aquela amiga não queira namorá-lo para não estragar a amizade. Portanto, diga: quero hoje estragar nossa amizade. Estragar de jeito. Arruinar nossa amizade. Corromper nossa amizade.
Estrague fundo, o amor pode estar recolhido nela. Mas não aceite tão rápido o que ela não acredita. É disfarce, vivemos disfarçados de normalzinho, de ponderado, de retraído, porque a verdade quando surge faz atitudes impensadas, como comer algodão-doce nesta terça-feira diante de uma escola de normalistas. Que saudades de acenar para uma freira dirigindo um fusca. Deus é uma freira dirigindo um fusca. Tenho saudades de me exibir cortando laranjas. As tiras simétricas, os cabelos loiros da laranjeira. Tenho saudade de passear com a minha laranjeira.
Não se explique, insista. Eu não vou ficar esperando alguém me salvar. Eu mesmo me salvo. Eu mesmo me arrumo para a loucura.
Insista. O apaixonado cria sua boca. Cria sua boca para cada boca. Caso tenha prometido ir atrás dele, vá. Telefone, ainda que atrasada dois anos da promessa. Volte atrás, não queria pensar com os olhos, a boca são olhos mais atentos.
Não se intimide ao encontrar seu homem no momento errado. É sempre o momento errado. Seja o momento errado da vida dele. Mas seja parte da vida dele.
Seja o erro mais contundente da vida dele. Seja a vida do seu erro, para ele errar mais seguido.
Talvez aquele amigo não converse para manter a aparência de misterioso. Talvez ele nem saiba conversar, seja incompetente. Insista. Uma hora ele vai tomar um porre do seu silêncio, sentar no meio-fio e falar aramaico. Todo homem guardado uma hora fala aramaico. Insista, esteja perto para o sermão dos pássaros no viaduto.
A vida mete medo quando ela não é formalidade, não temos como nos defender do que parte dos dentes. Tenha um medo assombroso da vida, que é mais justo, deixe a morte com ciúme e inveja, deixe a morte sem dançar.
Não fique articulando frases inteligentes, comoventes, certas. Insista. Sei o valor de uma fantasia, mas insista. Tropeçar ainda é andar, pedir desculpa ainda é avançar, concentre-se na dispersão.
Ninguém quer falar com ninguém. Mas insista. Na sala do dentista, no trem, no ônibus, no elevador. Insista. O que mais precisamos é estranheza para reencontrar a intimidade. Não há nada íntimo que não tenha sido estranho um dia. Seja estranho com o ascensorista, com o porteiro do prédio, com a colega. Declare-se apaixonado antecipadamente. Depois encontre um jeito de pagar. Ame por empréstimo. Ame devendo. Ame falindo.
Mas não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito. Sejamos mais reais em nossas dores.
Tudo o que não aconteceu é perfeito. Dê chance para a imperfeição. Insista.
Estou cansado de me defender - sou só ataque. Insisto.
Me identifiquei.
Insista
por Fabrício Carpinejar (http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/)
Sempre insista. Fale mais do que seja possível pensar. Insista. Temos que ter a capacidade de superar as resistências. Toda primeira conversa enfrentará uma série de inconvenientes. Mas insista. Não recue com a gafe, com o estardalhaço, com a vergonha. Siga adiante. Comece a rir sozinha. Rir é receber a pergunta: o que você está rindo? Rir é ser perguntado. Não há motivo para rir, rir é se abraçar. Minha risada é meu gemido público. Acordar me deixa excitado.
Talvez aquela amiga não queira namorá-lo para não estragar a amizade. Portanto, diga: quero hoje estragar nossa amizade. Estragar de jeito. Arruinar nossa amizade. Corromper nossa amizade.
Estrague fundo, o amor pode estar recolhido nela. Mas não aceite tão rápido o que ela não acredita. É disfarce, vivemos disfarçados de normalzinho, de ponderado, de retraído, porque a verdade quando surge faz atitudes impensadas, como comer algodão-doce nesta terça-feira diante de uma escola de normalistas. Que saudades de acenar para uma freira dirigindo um fusca. Deus é uma freira dirigindo um fusca. Tenho saudades de me exibir cortando laranjas. As tiras simétricas, os cabelos loiros da laranjeira. Tenho saudade de passear com a minha laranjeira.
Não se explique, insista. Eu não vou ficar esperando alguém me salvar. Eu mesmo me salvo. Eu mesmo me arrumo para a loucura.
Insista. O apaixonado cria sua boca. Cria sua boca para cada boca. Caso tenha prometido ir atrás dele, vá. Telefone, ainda que atrasada dois anos da promessa. Volte atrás, não queria pensar com os olhos, a boca são olhos mais atentos.
Não se intimide ao encontrar seu homem no momento errado. É sempre o momento errado. Seja o momento errado da vida dele. Mas seja parte da vida dele.
Seja o erro mais contundente da vida dele. Seja a vida do seu erro, para ele errar mais seguido.
Talvez aquele amigo não converse para manter a aparência de misterioso. Talvez ele nem saiba conversar, seja incompetente. Insista. Uma hora ele vai tomar um porre do seu silêncio, sentar no meio-fio e falar aramaico. Todo homem guardado uma hora fala aramaico. Insista, esteja perto para o sermão dos pássaros no viaduto.
A vida mete medo quando ela não é formalidade, não temos como nos defender do que parte dos dentes. Tenha um medo assombroso da vida, que é mais justo, deixe a morte com ciúme e inveja, deixe a morte sem dançar.
Não fique articulando frases inteligentes, comoventes, certas. Insista. Sei o valor de uma fantasia, mas insista. Tropeçar ainda é andar, pedir desculpa ainda é avançar, concentre-se na dispersão.
Ninguém quer falar com ninguém. Mas insista. Na sala do dentista, no trem, no ônibus, no elevador. Insista. O que mais precisamos é estranheza para reencontrar a intimidade. Não há nada íntimo que não tenha sido estranho um dia. Seja estranho com o ascensorista, com o porteiro do prédio, com a colega. Declare-se apaixonado antecipadamente. Depois encontre um jeito de pagar. Ame por empréstimo. Ame devendo. Ame falindo.
Mas não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito. Sejamos mais reais em nossas dores.
Tudo o que não aconteceu é perfeito. Dê chance para a imperfeição. Insista.
Estou cansado de me defender - sou só ataque. Insisto.
26.12.07
Saiu na Folha.
Toma lá, dá cá. Algo bom na imprensa.
-----------------------------------------------------------------------------------
"Deus está morto. Deus continua morto"?
("A Gaia Ciência", Friedrich W. Nietzsche)
NÃO
O Natal não é um delírio
JOÃO HELIOFAR DE JESUS VILLAR
PARECE QUE nada está mais na moda do que falar mal de Deus. O mundo assiste a um novo e estranho fenômeno: o ateísmo militante, evangelista. O que se vê não é apenas o discreto ceticismo inaugurado por David Hume ou o racionalismo que se levantou a partir do iluminismo na Europa. O ateísmo tornou-se militante, irado, e quer que Deus
desapareça. Não se trata mais de uma filosófica declaração de que Deus está morto, mas de um imperativo de que Ele deve ser enterrado.
Talvez nunca se tenham dedicado, simultaneamente, tantas linhas para atacar e destruir a fé em geral e o cristianismo em particular. Em edições sucessivas, Richard Dawkins, Sam Harris, Christopher Hitchens e Daniel Dennett pregam agressivamente o evangelho ateísta, cuja luz consiste em esclarecer ao mundo que Deus não passa de uma invenção humana. E nociva. Segundo o novo evangelho, a religião é incompatível com a ciência, obscurantista em sua essência, imoral e causadora das guerras e dos conflitos mais penosos vividos na experiência humana. Deus é um delírio, afirma Dawkins, e a religião envenena tudo, sustenta Hitchens.
Intriga nisso tudo o silêncio, quase monástico, nas hostes cristãs. Essas acusações são irrespondíveis?
Tome-se a suposta incompatibilidade da fé em Deus com a ciência. Newton, Kepler, Lavoisier, Mendel, Galileu e tantos outros não eram cristãos? Todos conceberam a ciência a partir da idéia de que o universo foi criado por um ser racional e, por isso, é regido por leis e princípios que podem ser apreendidos racionalmente. Como o ateísmo explica a magnífica racionalidade do universo, que se expressa em linguagem matemática? A fé judaico-cristã , aliás, foi a primeira a excluir a natureza da esfera do sagrado e possibilitar sua observação, manipulação e estudo. Além disso, as grandes universidades nasceram em igrejas: Paris, Bologna, Oxford, Harvard e Princeton eram seminários cristãos.
A religião envenenou Michelangelo, Dante, Bach, a arquitetura gótica e tantas outras realizações inconcebíveis sem a fé cristã? A sociedade ocidental jamais poderá ser compreendida sem os valores herdados do cristianismo. A compaixão, por exemplo, brilhantemente ilustrada na parábola do bom samaritano. Seu berço não poderia ser a
Grécia. Os espartanos deixavam os bebês que nasciam mais débeis para morrer ao relento e Platão flerta abertamente com a eugenia em "A República". É o cristianismo que afirma a misericórdia como um valor inegociável, que constitui o gérmen para o serviço social, a expansão dos hospitais etc.
Mas a escravidão não foi tolerada por séculos pela cristandade? Na verdade, a escravidão foi um fenômeno histórico universal: na China e em toda a Ásia, na África e, inclusive, entre os índios da América pré-colombiana. Não encontrou oposição na Grécia, nem mesmo em seu momento mais luminoso. Nunca foi questionada. Quando se torna controversa pela primeira vez? A reação vem inicialmente dos quackers, no século 18, e, em seguida, a concepção de que todos os homens foram criados iguais inspirou o pietista William Wilberforce a lutar tenazmente contra o mal no Parlamento inglês até vencê-lo completamente.
Na verdade, o assalto ateísta não se justifica nem no destaque dado aos crimes cometidos em nome da fé. A história já mostrou que o fanatismo mata em todo canto -e muito mais nos sistemas que procuraram erradicar toda religião. A loucura não exige credo de tipo algum.
Enfim, dezembro é um bom mês para os cristãos saírem do armário. Não há superioridade intelectual no ateísmo ou, de outro modo, não há inferioridade intelectual na fé cristã. E muito menos inferioridade moral.
Não há por que se esconder dos pregadores da nova fé secular, agressiva e militante. O Natal, mesmo nesta era pós-moderna e pós-cristã, é tempo de afirmar que nada melhor aconteceu à sociedade ocidental do que aquele estranho evento na Palestina, quando uma jovem judia deu à luz Jesus de Nazaré.
Que toquem os sinos em Belém.
------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
JOÃO HELIOFAR DE JESUS VILLAR, 45, é procurador regional da República da
4ª Região (no Rio Grande do Sul) e cristão evangélico.
http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ opiniao/fz221220 0708.htm
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"Deus está morto. Deus continua morto"?
("A Gaia Ciência", Friedrich W. Nietzsche)
NÃO
O Natal não é um delírio
JOÃO HELIOFAR DE JESUS VILLAR
PARECE QUE nada está mais na moda do que falar mal de Deus. O mundo assiste a um novo e estranho fenômeno: o ateísmo militante, evangelista. O que se vê não é apenas o discreto ceticismo inaugurado por David Hume ou o racionalismo que se levantou a partir do iluminismo na Europa. O ateísmo tornou-se militante, irado, e quer que Deus
desapareça. Não se trata mais de uma filosófica declaração de que Deus está morto, mas de um imperativo de que Ele deve ser enterrado.
Talvez nunca se tenham dedicado, simultaneamente, tantas linhas para atacar e destruir a fé em geral e o cristianismo em particular. Em edições sucessivas, Richard Dawkins, Sam Harris, Christopher Hitchens e Daniel Dennett pregam agressivamente o evangelho ateísta, cuja luz consiste em esclarecer ao mundo que Deus não passa de uma invenção humana. E nociva. Segundo o novo evangelho, a religião é incompatível com a ciência, obscurantista em sua essência, imoral e causadora das guerras e dos conflitos mais penosos vividos na experiência humana. Deus é um delírio, afirma Dawkins, e a religião envenena tudo, sustenta Hitchens.
Intriga nisso tudo o silêncio, quase monástico, nas hostes cristãs. Essas acusações são irrespondíveis?
Tome-se a suposta incompatibilidade da fé em Deus com a ciência. Newton, Kepler, Lavoisier, Mendel, Galileu e tantos outros não eram cristãos? Todos conceberam a ciência a partir da idéia de que o universo foi criado por um ser racional e, por isso, é regido por leis e princípios que podem ser apreendidos racionalmente. Como o ateísmo explica a magnífica racionalidade do universo, que se expressa em linguagem matemática? A fé judaico-cristã , aliás, foi a primeira a excluir a natureza da esfera do sagrado e possibilitar sua observação, manipulação e estudo. Além disso, as grandes universidades nasceram em igrejas: Paris, Bologna, Oxford, Harvard e Princeton eram seminários cristãos.
A religião envenenou Michelangelo, Dante, Bach, a arquitetura gótica e tantas outras realizações inconcebíveis sem a fé cristã? A sociedade ocidental jamais poderá ser compreendida sem os valores herdados do cristianismo. A compaixão, por exemplo, brilhantemente ilustrada na parábola do bom samaritano. Seu berço não poderia ser a
Grécia. Os espartanos deixavam os bebês que nasciam mais débeis para morrer ao relento e Platão flerta abertamente com a eugenia em "A República". É o cristianismo que afirma a misericórdia como um valor inegociável, que constitui o gérmen para o serviço social, a expansão dos hospitais etc.
Mas a escravidão não foi tolerada por séculos pela cristandade? Na verdade, a escravidão foi um fenômeno histórico universal: na China e em toda a Ásia, na África e, inclusive, entre os índios da América pré-colombiana. Não encontrou oposição na Grécia, nem mesmo em seu momento mais luminoso. Nunca foi questionada. Quando se torna controversa pela primeira vez? A reação vem inicialmente dos quackers, no século 18, e, em seguida, a concepção de que todos os homens foram criados iguais inspirou o pietista William Wilberforce a lutar tenazmente contra o mal no Parlamento inglês até vencê-lo completamente.
Na verdade, o assalto ateísta não se justifica nem no destaque dado aos crimes cometidos em nome da fé. A história já mostrou que o fanatismo mata em todo canto -e muito mais nos sistemas que procuraram erradicar toda religião. A loucura não exige credo de tipo algum.
Enfim, dezembro é um bom mês para os cristãos saírem do armário. Não há superioridade intelectual no ateísmo ou, de outro modo, não há inferioridade intelectual na fé cristã. E muito menos inferioridade moral.
Não há por que se esconder dos pregadores da nova fé secular, agressiva e militante. O Natal, mesmo nesta era pós-moderna e pós-cristã, é tempo de afirmar que nada melhor aconteceu à sociedade ocidental do que aquele estranho evento na Palestina, quando uma jovem judia deu à luz Jesus de Nazaré.
Que toquem os sinos em Belém.
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JOÃO HELIOFAR DE JESUS VILLAR, 45, é procurador regional da República da
4ª Região (no Rio Grande do Sul) e cristão evangélico.
http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ opiniao/fz221220 0708.htm
23.12.07
O Natal vem vindo, vem vindo o Natal.
Porque as minhas reflexões de fim de ano sempre acabam sendo bregas, piegas, egoístas, aí vai um fluxo de consciência, meio assim, sem pensar em erros ou concordâncias. E é impossível não relembrar tudo que passou. E em meio a tudo que se passou, em cada segundo desse ano frenético, intenso, o que sobressai é o bom perfume, o doce aroma da Misericórdia e Graça desse Deus imenso que eu tão pouco conheço e que desejo tanto conhecer mais e mais.
Vivi. Sorri. Amei. Olhei. Desejei. Rejeitei. Chorei. Orei. Chorei. E Chorei. Emagreci. Cresci. Engordei. Realizei. Escolhi. Errei. Aprendi. Caí. Levantei. Dancei. Cantei. Louvei e Louvei. Atuei. Estudei. Apresentei. Ri. Falei. E Calei. Ganhei. Perdi. Ouvi. Li. Assisti. Caminhei. Corri. Parei. Aconselhei. Descobri. Conheci. Encantei. Desapontei. Me Prendi e me Libertei. Surpreendi. Voei...
E em cada verbo desse, que solto assim pode não significar tanto, tive, mais presente do que nunca, aquele que é o responsável pelos impossíveis desta minha vida: Ele mesmo. O Verbo da Vida que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, o alfa e o ômega, o que era desde o princípio e que ainda o é e para sempre será: Jesus.
Ah, Ele, que daqui a alguns dias é meio que relembrando em meio a tanto ho ho ho. A Ele, seja dada toda honra, glória e Poder, não só no Natal, mas para todo o sempre.
E pra fechar, ta aí o porquê do Natal. Sem enrolações: “Porque Deus AMOU ao mundo de TAL maneira que deu o seu FILHO unigênito, para que TODO o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
Obs.: Acabou em verbo por puro “acaso”.
Um Maravilhoso Natal pra você. E que venham os verbos de 2008!
Me identificando com a letra de Livre Sou – Leonardo Gonçalves e curtindo o violãozinho bom desse som.
Vivi. Sorri. Amei. Olhei. Desejei. Rejeitei. Chorei. Orei. Chorei. E Chorei. Emagreci. Cresci. Engordei. Realizei. Escolhi. Errei. Aprendi. Caí. Levantei. Dancei. Cantei. Louvei e Louvei. Atuei. Estudei. Apresentei. Ri. Falei. E Calei. Ganhei. Perdi. Ouvi. Li. Assisti. Caminhei. Corri. Parei. Aconselhei. Descobri. Conheci. Encantei. Desapontei. Me Prendi e me Libertei. Surpreendi. Voei...
E em cada verbo desse, que solto assim pode não significar tanto, tive, mais presente do que nunca, aquele que é o responsável pelos impossíveis desta minha vida: Ele mesmo. O Verbo da Vida que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, o alfa e o ômega, o que era desde o princípio e que ainda o é e para sempre será: Jesus.
Ah, Ele, que daqui a alguns dias é meio que relembrando em meio a tanto ho ho ho. A Ele, seja dada toda honra, glória e Poder, não só no Natal, mas para todo o sempre.
E pra fechar, ta aí o porquê do Natal. Sem enrolações: “Porque Deus AMOU ao mundo de TAL maneira que deu o seu FILHO unigênito, para que TODO o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
Obs.: Acabou em verbo por puro “acaso”.
Um Maravilhoso Natal pra você. E que venham os verbos de 2008!
Me identificando com a letra de Livre Sou – Leonardo Gonçalves e curtindo o violãozinho bom desse som.
20.12.07
Planta aqui, planta acolá...
"Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas."
Ec 11: 5-6
Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas."
Ec 11: 5-6
12.12.07
Sussa
Venha, abraçar-me de novo,
Me cansei do cansaço
Eu me lanço em seus braços de Amor
Venha, simplesmente me entrego
Tua presença é sossego e Paz
Eu quero é mais do Seu grande Amor
Outras vozes me chamam,
Os ruídos enganam, mas tão logo percebo
Seu afeto e me apego e me entrego,
Eu me entrego.
Venha, abraçar-me de novo
Me cansei do cansaço,
Eu me lanço em Seus braços de Amor,
Hoje e Sempre.
(Vyneard)
"Em vos converterdes e em sossegardes está a vossa salvação, na tranquilidade e na confiança, a vossa força..." Is 30:15
Me cansei do cansaço
Eu me lanço em seus braços de Amor
Venha, simplesmente me entrego
Tua presença é sossego e Paz
Eu quero é mais do Seu grande Amor
Outras vozes me chamam,
Os ruídos enganam, mas tão logo percebo
Seu afeto e me apego e me entrego,
Eu me entrego.
Venha, abraçar-me de novo
Me cansei do cansaço,
Eu me lanço em Seus braços de Amor,
Hoje e Sempre.
(Vyneard)
"Em vos converterdes e em sossegardes está a vossa salvação, na tranquilidade e na confiança, a vossa força..." Is 30:15
5.12.07
Abraço.
Às vezes bate um aperto no coração, diante de pessoas que talvez eu nem veja mais ou diante de amigos que gritam por socorro em um sorriso disfarçado, ou nas tênues linhas do sarcasmo destrutivo que aborta os próprios sonhos por não acreditar em dias melhores para si. Pessoas que se escondem atrás de uma imagem, mas que, aos olhos atentos, não consegue disfarçar o belo coração sedento por amor.
Dói, e dá vontade de abraçar. Abraçar e dizer o quanto essa pessoa é amada, o quanto é especial e querida e o quanto sua vida é válida sim. Não porque, talvez, um dia ele será rico e famoso ou deixará sua contribuição intelectual para o mundo, porque tudo isso passa e cai no esquecimento, mas simplesmente porque alguém um dia planejou a sua vida e, mais do que isso, deu a sua própria vida por ele para que ele fosse livre! Livre a ponto de não precisar de nada que dizem que precisamos para ser feliz, simples assim.
Confesso que entristece ver uma geração autodestrutiva, sem sonhos ou com sonhos vazios. Não, não! Eu não sou a dona da verdade, nem alguém que acha que pode levar salvação a ninguém, longe disso. Só quero transmitir esse amor, afinal, ele fala mais do que palavras, e não quer sufocar ou convencer, ao contrário do que muitos pensam, Ele só quer Amar. Foi por meio desse Amor que todo paradigma se quebrou e toda sombra de ceticismo se esvaiu da minha vida. O Amor tem o poder de transformar.
Se eu quero abraçar o mundo? Pode ser, mas garanto que só com os meus braços eu não consigo. Tem alguém que tem o melhoooooor abraço do mundo, e é por meio Dele que eu quero espalhar esse amor.
Já abraçou alguém hoje?
Se você está lendo isso, receba o meu abraço.
Com amor (I Co 13),
Mary.
Ouvindo Here I go again - Casting Crowns
Dói, e dá vontade de abraçar. Abraçar e dizer o quanto essa pessoa é amada, o quanto é especial e querida e o quanto sua vida é válida sim. Não porque, talvez, um dia ele será rico e famoso ou deixará sua contribuição intelectual para o mundo, porque tudo isso passa e cai no esquecimento, mas simplesmente porque alguém um dia planejou a sua vida e, mais do que isso, deu a sua própria vida por ele para que ele fosse livre! Livre a ponto de não precisar de nada que dizem que precisamos para ser feliz, simples assim.
Confesso que entristece ver uma geração autodestrutiva, sem sonhos ou com sonhos vazios. Não, não! Eu não sou a dona da verdade, nem alguém que acha que pode levar salvação a ninguém, longe disso. Só quero transmitir esse amor, afinal, ele fala mais do que palavras, e não quer sufocar ou convencer, ao contrário do que muitos pensam, Ele só quer Amar. Foi por meio desse Amor que todo paradigma se quebrou e toda sombra de ceticismo se esvaiu da minha vida. O Amor tem o poder de transformar.
Se eu quero abraçar o mundo? Pode ser, mas garanto que só com os meus braços eu não consigo. Tem alguém que tem o melhoooooor abraço do mundo, e é por meio Dele que eu quero espalhar esse amor.
Já abraçou alguém hoje?
Se você está lendo isso, receba o meu abraço.
Com amor (I Co 13),
Mary.
Ouvindo Here I go again - Casting Crowns
28.11.07
Em verdade e em verdade vos digo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira em entrevista ao jornal da Record, da TV Record, que sabe governar melhor o país, apesar de ter menos estudo que seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. Lula disse que não vai responder as declarações de FHC, mas ressaltou que quando um presidente deixa o cargo, deve "fechar a boca" para "o outro" poder governar.
"Ele tem razão. Obviamente que se comparar a educação, a formação intelectual do Fernando Henrique Cardoso, ele é muito mais estudado do que eu. Agora, é verdade que ele teve mais anos de escolaridade, mas é verdade que eu sei governar melhor do que ele", disse Lula.
Extraído da Folha Online
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Jogo dos erros: divirtam-se caçando os tropeços desse texto. E viva a Repúbrica do Portuga!!
"Ele tem razão. Obviamente que se comparar a educação, a formação intelectual do Fernando Henrique Cardoso, ele é muito mais estudado do que eu. Agora, é verdade que ele teve mais anos de escolaridade, mas é verdade que eu sei governar melhor do que ele", disse Lula.
Extraído da Folha Online
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Jogo dos erros: divirtam-se caçando os tropeços desse texto. E viva a Repúbrica do Portuga!!
27.11.07
22.11.07
Tensões
idealismo
s. m.,
atitude que consiste em subordinar o pensamento e a ação a um ideal;
idealidade;
fantasia;
devaneio;
Filos.,
corrente de pensamento que reduz toda a existência a idéias ou considera que toda a existência se determina pela consciência, opondo-se frequentemente ao realismo, ao empirismo e ao materialismo.
O vocábulo não define por completo, mas acho que me encaixo em boa parte dele. Idéias, fantasias, não contente com a realidade apresentada, lutas pra viver pelo que se acredita. Bom é saber que o "que" em questão me dá um feedback recompensador, um Amor que destrói qualquer sombra de desânimo que às vezes surge. O "que" em questão é Jesus. Ele mesmo.
Não sei se é por conta disso, desse "ideal" ou se pelo minha inquietação mesmo, mas me sinto em constante tensão. Entre o que eu quero fazer e ser. Entre o que eu penso que existe, mas que às vezes parecem só fantasias. Entre o que eu quero gritar e as paredes que abafam o grito. Mas que ainda assim eu grito, porque tenho esperança de que o eco pode atingir alguém por aí perdido.
Mal pelo fluxo de consciência, acho que ninguém entende ou tem que entender o que eu penso. =P
A real é que eu sou inquieta, por natureza. E isso deve ser bom, por algum motivo, ou Ele não me faria assim.
Mas mudando de pato pra ornitorrinco, porque ganso é quase igual, devocionais de hoje me fizeram ler I Coríntios 13 =/
Amor. Esse tema é uma tensão constante também. Uns posts atrás eu divagava sobre o Amor. E olha ele aí. Acho que acabei me esquecendo desse sentido do danado que, pra mim, é o mais utópico, mas lindo e mais difícil de ser vivido. Por que é que a gente pede tanta coisa pra Deus, faz campanha, corrente de oração por isso e aquilo e às vezes esquece de pedir o básico? O verdadeiro amor uns pelos outros.
E vale a pena fazer a experiência. Não digo que é algo indolor ou fácil de ser vivido, algo suuuper natural, mas amar o próximo (qualquer que seja ele), aquele ali mesmo, aquele que você torce o nariz e pelo qual você diz a você mesmo "ah, indiferença não é falta de amor", amar, ainda é uma das experiências mais transformadoras pela qual alguém pode passar. É isso que eu quis dizer quando escrevi "eu acho mesmo que amo essa coisa de amar".
Afinal, de que adianta tuuuuuudo o que fazemos, pensamos, escrevemos ou gritamos. "Ainda que eu fale a língua dos anjos, sem amor serei como o bronze que soa..."
O amor é dom supremo. Alguém aí quer buscar esse dom?
Sonambulando e ouvindo You're my King- Hilsong
s. m.,
atitude que consiste em subordinar o pensamento e a ação a um ideal;
idealidade;
fantasia;
devaneio;
Filos.,
corrente de pensamento que reduz toda a existência a idéias ou considera que toda a existência se determina pela consciência, opondo-se frequentemente ao realismo, ao empirismo e ao materialismo.
O vocábulo não define por completo, mas acho que me encaixo em boa parte dele. Idéias, fantasias, não contente com a realidade apresentada, lutas pra viver pelo que se acredita. Bom é saber que o "que" em questão me dá um feedback recompensador, um Amor que destrói qualquer sombra de desânimo que às vezes surge. O "que" em questão é Jesus. Ele mesmo.
Não sei se é por conta disso, desse "ideal" ou se pelo minha inquietação mesmo, mas me sinto em constante tensão. Entre o que eu quero fazer e ser. Entre o que eu penso que existe, mas que às vezes parecem só fantasias. Entre o que eu quero gritar e as paredes que abafam o grito. Mas que ainda assim eu grito, porque tenho esperança de que o eco pode atingir alguém por aí perdido.
Mal pelo fluxo de consciência, acho que ninguém entende ou tem que entender o que eu penso. =P
A real é que eu sou inquieta, por natureza. E isso deve ser bom, por algum motivo, ou Ele não me faria assim.
Mas mudando de pato pra ornitorrinco, porque ganso é quase igual, devocionais de hoje me fizeram ler I Coríntios 13 =/
Amor. Esse tema é uma tensão constante também. Uns posts atrás eu divagava sobre o Amor. E olha ele aí. Acho que acabei me esquecendo desse sentido do danado que, pra mim, é o mais utópico, mas lindo e mais difícil de ser vivido. Por que é que a gente pede tanta coisa pra Deus, faz campanha, corrente de oração por isso e aquilo e às vezes esquece de pedir o básico? O verdadeiro amor uns pelos outros.
E vale a pena fazer a experiência. Não digo que é algo indolor ou fácil de ser vivido, algo suuuper natural, mas amar o próximo (qualquer que seja ele), aquele ali mesmo, aquele que você torce o nariz e pelo qual você diz a você mesmo "ah, indiferença não é falta de amor", amar, ainda é uma das experiências mais transformadoras pela qual alguém pode passar. É isso que eu quis dizer quando escrevi "eu acho mesmo que amo essa coisa de amar".
Afinal, de que adianta tuuuuuudo o que fazemos, pensamos, escrevemos ou gritamos. "Ainda que eu fale a língua dos anjos, sem amor serei como o bronze que soa..."
O amor é dom supremo. Alguém aí quer buscar esse dom?
Sonambulando e ouvindo You're my King- Hilsong
20.11.07
Tudo novo.
E tinha que ser esse o nome. Pra quem já "nasceu falando", não tinha como não ser. Sonho plantado por Deus na inquieta faladeira. Espero, Nele, que esse nome ainda dê muito o que falar!
E um dia eu ainda quero ter um site bonitinho, modernoso e funcional, cheio daquelas coisinhas que você olha e diz "uau! é simples, mas é bacana". Mas por enquanto começo pequeno. Nem o site ainda tenho. Mas bora lá. Fiel no pouco e no muito, começar pequeno e sonhar grande. Essas coisas aí que a gente sempre ouve e que, na verdade, são bem reais.
Comunicar. Anunciar. Criar boas soluções. Aprender e compartilhar. E só Ele sabe o quanto quero fazer isso pra sempre. Contando a melhor notícia pra esse mundão grande por onde eu ainda quero andar muito.
E nesse feriadão em Sorocaba percebi que a alma paulistana grudou em mim de vez. Essa doidera ritmada que eu aprendi a amar. Vai entender...
"E todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus".
Ouvindo Ironic
16.11.07
O amor não tira férias...
Eu sim.
E pela terceira vez começo esse texto. Definitivamente, eu nunca gosto do que escrevo. Fiquei menos preocupada com o fato quando ouvi de um poeta (sem querer me comparar a um) dizendo que também passava pela mesma crise. Vai ver que é mal de quem escreve muito, vai saber.
A verdade é que, crises à parte, essa vida de menina grande que não se conforma com o andar da carruagem é bem complexa. Não que eu não consiga me adaptar às intempéries ou matar os leões que todo o dia e o dia todo aparecem, mas cada vez mais acredito que essa coisa de saber matar cada leão cria uma independência um tanto tóxica na vida da gente. Como assim?
É complicado, mas vou tentar. Não, eu não me assusto com os leões, por maiores que eles possam parecer. Eu vou à luta sim, e daí? E esse fato assusta muita gente! Eu nunca me contentei meeeeesmo com as coisas como elas parecem ser. Sempre quis ir além, e, graças a Deus, superei e fui além do que poderiam imaginar que eu fosse. Não por querer impressionar ninguém, simplesmente pelo fato de não conseguir suportar a idéia de ser sufocada por limites geográficos, financeiros ou ideológicos.
A lógica? Não dá pra prender um passarinho em uma gaiola e simplesmente achar que, porque ele canta todo dia, ele é feliz. Mas essa minha natureza livre me deixa “bolada”, como diriam os cariocas; e olha que eu detesto essa palavra. Mas é a mais adequada que me vêm à mente, no momento.
Mas o título do texto falava em amor. Eita sentimentozinho mais melequento. Melequento mesmo, tipo aquela geléia que a gente pega nas mãos e escorre por entre os dedos sabe? Escorre, mas de vez em quando quer grudar em você, aí você, meio preocupado e escaldado, tenta desesperadamente tirar aquilo de você com medo do efeito, medo de que aquilo talvez possua alguma substância tóxica que possa te afetar. Ou simplesmente por achar que aquela meleca não era bem a meleca que você estava esperando, ou precisando, pra melecar ainda mais a sua vida. Afff, o que foi essa comparação? Esquece. Não é bem isso que eu penso do amor.
Na verdade eu acho que eu amo o amor. Amo essa coisa de amar, sabe. O maior deles que já senti, nem foi o meu próprio. O Amor de Deus, definitivamente, foi e é a melhor coisa que já senti na vida. É real e simples, ao menos esse é! Tem também o amor pela família, pelos amigos, algo tão sublime e que enche o coração de alegria só de lembrar ou de saber que existe. Amor que brota do sorriso de criança...
Mas também tem um outro amor. Do tipo que é tema de filmes como o que assisti há pouco. E que mexem comigo, embora eu insista em dizer que não. Afinal, eu não choro, é sempre aquele cisco no olho que me incomoda. Talvez seja o roteiro bem real que traduziu o círculo estranho em que essa modernidade toda nos enfiou. Qual a dificuldade em amar ou encontrar com esse bendito?
E lá vou eu colocar a culpa na sociedade, nos tempos modernos. Não há culpados, neste caso, e se há, seria eu mesma. Obstinada, decidida, inconformada com a monotonia, ligada no 330, inquieta. Não, eu não sou alguém tão admirável, pode ter certeza, mas sabe, “só sei que é assim”. Acontece que, de verdade, isso é um pouco tóxico mesmo. Quanto mais exigente, mais complexas se tornam as coisas, as escolhas, o saber “o que sinto”, as decisões. E não sei bem se quero mesmo decidir, e também não quero só ir vivendo. Então o que eu quero? Vai entender...
Quero não querer complicar tanto as coisas. Quero dar de cara com o Melhor. Quero não perder minha chance e vê-lo indo embora só porque eu não soube bem o que fazer quando ele apareceu. Quero ter mais fé. Essa coisinha que grita dizendo “everything is gonna be all right”.
Mas, no final das contas, talvez seja o bendito tempo. Aquele, que tem que ser dado pra que “todas as coisas” entrem nos eixos e para que se possa viver o Melhor. O amor não tira férias, mas talvez eu tenha tirado férias dele.
Afinal, como poderia eu esperar uma historinha convencional e linear quando a “princesinha” pula fora da carruagem por não suportar o ritmo em que ela anda? Não dá pra ser convencional em um conto desses....
A princesa não quer ir de carruagem, quer um meio alternativo. Ela não espera príncipe encantado, porque tudo que é encantado um dia perde o seu encanto. A princesa não fica esperando para que façam, vai lá e faz ela mesmo se precisar. Mas ela também espera ser conduzida, de alguma forma que a surpreenda. E eis aí o X da questão. Essa mágica condução tão complexa de existir. “E quem conseguir decifrar, me conte o segredo.”
Que venha a continuação. Uma hora a gente se esbarra. Enquanto isso, estarei aqui, aprendendo a aprender como ser melhor. Ainda há muito para o Autor escrever nesse livro. Eis me aqui.
Com insônia e ouvindo John Mayer, Love Song for no one.
E pela terceira vez começo esse texto. Definitivamente, eu nunca gosto do que escrevo. Fiquei menos preocupada com o fato quando ouvi de um poeta (sem querer me comparar a um) dizendo que também passava pela mesma crise. Vai ver que é mal de quem escreve muito, vai saber.
A verdade é que, crises à parte, essa vida de menina grande que não se conforma com o andar da carruagem é bem complexa. Não que eu não consiga me adaptar às intempéries ou matar os leões que todo o dia e o dia todo aparecem, mas cada vez mais acredito que essa coisa de saber matar cada leão cria uma independência um tanto tóxica na vida da gente. Como assim?
É complicado, mas vou tentar. Não, eu não me assusto com os leões, por maiores que eles possam parecer. Eu vou à luta sim, e daí? E esse fato assusta muita gente! Eu nunca me contentei meeeeesmo com as coisas como elas parecem ser. Sempre quis ir além, e, graças a Deus, superei e fui além do que poderiam imaginar que eu fosse. Não por querer impressionar ninguém, simplesmente pelo fato de não conseguir suportar a idéia de ser sufocada por limites geográficos, financeiros ou ideológicos.
A lógica? Não dá pra prender um passarinho em uma gaiola e simplesmente achar que, porque ele canta todo dia, ele é feliz. Mas essa minha natureza livre me deixa “bolada”, como diriam os cariocas; e olha que eu detesto essa palavra. Mas é a mais adequada que me vêm à mente, no momento.
Mas o título do texto falava em amor. Eita sentimentozinho mais melequento. Melequento mesmo, tipo aquela geléia que a gente pega nas mãos e escorre por entre os dedos sabe? Escorre, mas de vez em quando quer grudar em você, aí você, meio preocupado e escaldado, tenta desesperadamente tirar aquilo de você com medo do efeito, medo de que aquilo talvez possua alguma substância tóxica que possa te afetar. Ou simplesmente por achar que aquela meleca não era bem a meleca que você estava esperando, ou precisando, pra melecar ainda mais a sua vida. Afff, o que foi essa comparação? Esquece. Não é bem isso que eu penso do amor.
Na verdade eu acho que eu amo o amor. Amo essa coisa de amar, sabe. O maior deles que já senti, nem foi o meu próprio. O Amor de Deus, definitivamente, foi e é a melhor coisa que já senti na vida. É real e simples, ao menos esse é! Tem também o amor pela família, pelos amigos, algo tão sublime e que enche o coração de alegria só de lembrar ou de saber que existe. Amor que brota do sorriso de criança...
Mas também tem um outro amor. Do tipo que é tema de filmes como o que assisti há pouco. E que mexem comigo, embora eu insista em dizer que não. Afinal, eu não choro, é sempre aquele cisco no olho que me incomoda. Talvez seja o roteiro bem real que traduziu o círculo estranho em que essa modernidade toda nos enfiou. Qual a dificuldade em amar ou encontrar com esse bendito?
E lá vou eu colocar a culpa na sociedade, nos tempos modernos. Não há culpados, neste caso, e se há, seria eu mesma. Obstinada, decidida, inconformada com a monotonia, ligada no 330, inquieta. Não, eu não sou alguém tão admirável, pode ter certeza, mas sabe, “só sei que é assim”. Acontece que, de verdade, isso é um pouco tóxico mesmo. Quanto mais exigente, mais complexas se tornam as coisas, as escolhas, o saber “o que sinto”, as decisões. E não sei bem se quero mesmo decidir, e também não quero só ir vivendo. Então o que eu quero? Vai entender...
Quero não querer complicar tanto as coisas. Quero dar de cara com o Melhor. Quero não perder minha chance e vê-lo indo embora só porque eu não soube bem o que fazer quando ele apareceu. Quero ter mais fé. Essa coisinha que grita dizendo “everything is gonna be all right”.
Mas, no final das contas, talvez seja o bendito tempo. Aquele, que tem que ser dado pra que “todas as coisas” entrem nos eixos e para que se possa viver o Melhor. O amor não tira férias, mas talvez eu tenha tirado férias dele.
Afinal, como poderia eu esperar uma historinha convencional e linear quando a “princesinha” pula fora da carruagem por não suportar o ritmo em que ela anda? Não dá pra ser convencional em um conto desses....
A princesa não quer ir de carruagem, quer um meio alternativo. Ela não espera príncipe encantado, porque tudo que é encantado um dia perde o seu encanto. A princesa não fica esperando para que façam, vai lá e faz ela mesmo se precisar. Mas ela também espera ser conduzida, de alguma forma que a surpreenda. E eis aí o X da questão. Essa mágica condução tão complexa de existir. “E quem conseguir decifrar, me conte o segredo.”
Que venha a continuação. Uma hora a gente se esbarra. Enquanto isso, estarei aqui, aprendendo a aprender como ser melhor. Ainda há muito para o Autor escrever nesse livro. Eis me aqui.
Com insônia e ouvindo John Mayer, Love Song for no one.
13.10.07
Primavera colorida...
E não há dúvidas de que é tempo de Primavera, pois enquanto o mundo tenta me "endoidecer" com sua rotina frenética, de algum modo Divino, ainda posso sentir o bom aroma e as belas cores da estação.
Tempo corrido. A mente não pára. Pensa, corre, faz, sonha, chora, ora, entrega, crê, ri, vive.
Engraçado, mas começo a perceber que, querendo ou não, eu faço parte disso tudo. É da natureza agitada e de múltiplas funções viver essa frenesi. Mas agora é diferente. Epifania? Não creio. Agora tem direção, propósito. Nada é por acaso. Coincidências? "Há tempo para todas as coisas, inclusive, para entender."
Devaneios à parte...
Tem muita coisa acontecendo nesse mundão...Tanta coisa que entristece, que faz refletir. Outro dia assisti "Tropa de Elite" e não sei bem explicar o que senti. Talvez um misto de choque, náusea, revolta, impotência. Acho que de todos, o maior é o sentimento de impotência. Não sinto vontade de discutir, apontar culpados, debater ou teologar. Não sei, queria apenas que todas essas pessoas pudesem olhar no olho e ter o colo da única pessoa que poderia curá-los.
Coisas que entristecem: "Pega toda essa gente, joga num terreno, bota fogo e acaba com a criminalidade". "Tem que meter bala nessa gente mesmo." Será?
Se eu tenho dó de traficante e de bandido? Não é isso. Tenho uma dor sufocada aqui dentro ao olhar pra essa humanidade, sei lá.
E outro dia li um artigo do Luciano Huck q me deixou beeemmm incomodada, mas comento uma outra hora. To no interior, tentando relaxar... haha Aliás, essa visita a Sorocity rende uma boa crônica. Tentarei.
Mas como disse, apesar das nuvens de poluição, eu ainda consigo ver o belo pôr-do-sol no horizonte, acreditar em milagres e viver momentos mais que especiais, graças a Ele. Que venham as flores, as estrelas, Coca-Zero... In time =)
E que a Obra para que Ele me chamou possa se concretizar, ao lado daqueles que tb sentem essa chama no coração. =D
"Ide"
Ouvindo: My Desire - Jeremy Camp
Tempo corrido. A mente não pára. Pensa, corre, faz, sonha, chora, ora, entrega, crê, ri, vive.
Engraçado, mas começo a perceber que, querendo ou não, eu faço parte disso tudo. É da natureza agitada e de múltiplas funções viver essa frenesi. Mas agora é diferente. Epifania? Não creio. Agora tem direção, propósito. Nada é por acaso. Coincidências? "Há tempo para todas as coisas, inclusive, para entender."
Devaneios à parte...
Tem muita coisa acontecendo nesse mundão...Tanta coisa que entristece, que faz refletir. Outro dia assisti "Tropa de Elite" e não sei bem explicar o que senti. Talvez um misto de choque, náusea, revolta, impotência. Acho que de todos, o maior é o sentimento de impotência. Não sinto vontade de discutir, apontar culpados, debater ou teologar. Não sei, queria apenas que todas essas pessoas pudesem olhar no olho e ter o colo da única pessoa que poderia curá-los.
Coisas que entristecem: "Pega toda essa gente, joga num terreno, bota fogo e acaba com a criminalidade". "Tem que meter bala nessa gente mesmo." Será?
Se eu tenho dó de traficante e de bandido? Não é isso. Tenho uma dor sufocada aqui dentro ao olhar pra essa humanidade, sei lá.
E outro dia li um artigo do Luciano Huck q me deixou beeemmm incomodada, mas comento uma outra hora. To no interior, tentando relaxar... haha Aliás, essa visita a Sorocity rende uma boa crônica. Tentarei.
Mas como disse, apesar das nuvens de poluição, eu ainda consigo ver o belo pôr-do-sol no horizonte, acreditar em milagres e viver momentos mais que especiais, graças a Ele. Que venham as flores, as estrelas, Coca-Zero... In time =)
E que a Obra para que Ele me chamou possa se concretizar, ao lado daqueles que tb sentem essa chama no coração. =D
"Ide"
Ouvindo: My Desire - Jeremy Camp
28.9.07
In a broken world I’m holding in You
Para não cair na tentação de ficarmos só a analisar (apontar o dedo é tãaaao fácil), segue um pequeno texto para reflexão sobre o caminho de volta, o tourning point dessa história de cristianismo moderno. Sim, pois se algo está errado, se identificamos que é preciso “chacoalhar o saleiro”, é hora também de agir. Qual o ponto de partida?
The beginning and the End. Porque o verdadeiro louvor vem Dele e volta pra Ele. Sem a verdadeira essência, será tudo em vão.
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”
Mt 7: 22-23
Um convite à ação
Um novo caminho começa com meia-volta. Neemias, que tinha a missão de ajudar o seu povo, sabia disso. Era preciso dar meia-volta, abandonar os pecados e erros, e começar uma nova jornada de obediência a Deus. Só assim alcançariam sucesso. Antes de orar pedindo a liderança e a proteção do Senhor, Neemias pediu perdão a Ele. O profeta conhecia bem a história do povo de Israel, e o porquê de terem sido derrotados e levados para o cativeiro. Ele compreendia, também, o porquê das coisas não estarem dando certo. Havia pecados não confessos que criavam uma barreira entre Deus e o povo, e os privava de experimentar suas bênçãos. Ao orar, Neemias também se incluiu. Os pecados do povo eram seus pecados também. É tentador apontar os pecados dos crentes que vieram antes de nós. Mas quando falamos a respeito do arrependimento, precisamos nos incluir. O verdadeiro arrependimento envolve todos nós — indivíduos e igreja. A fidelidade de Deus nos dá coragem para encarar os nossos pecados. Existe o pecado de não compartilharmos a graça de Deus com aqueles que precisam dela. Existe o pecado de cumprir nossos compromissos pessoais, em vez de servir a Deus e buscar de todo coração fazer a sua vontade.
Extraído da leitura devocional “Cada Dia” http://www.lpc.org.br/cd2006/
The beginning and the End. Porque o verdadeiro louvor vem Dele e volta pra Ele. Sem a verdadeira essência, será tudo em vão.
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”
Mt 7: 22-23
Um convite à ação
Um novo caminho começa com meia-volta. Neemias, que tinha a missão de ajudar o seu povo, sabia disso. Era preciso dar meia-volta, abandonar os pecados e erros, e começar uma nova jornada de obediência a Deus. Só assim alcançariam sucesso. Antes de orar pedindo a liderança e a proteção do Senhor, Neemias pediu perdão a Ele. O profeta conhecia bem a história do povo de Israel, e o porquê de terem sido derrotados e levados para o cativeiro. Ele compreendia, também, o porquê das coisas não estarem dando certo. Havia pecados não confessos que criavam uma barreira entre Deus e o povo, e os privava de experimentar suas bênçãos. Ao orar, Neemias também se incluiu. Os pecados do povo eram seus pecados também. É tentador apontar os pecados dos crentes que vieram antes de nós. Mas quando falamos a respeito do arrependimento, precisamos nos incluir. O verdadeiro arrependimento envolve todos nós — indivíduos e igreja. A fidelidade de Deus nos dá coragem para encarar os nossos pecados. Existe o pecado de não compartilharmos a graça de Deus com aqueles que precisam dela. Existe o pecado de cumprir nossos compromissos pessoais, em vez de servir a Deus e buscar de todo coração fazer a sua vontade.
Extraído da leitura devocional “Cada Dia” http://www.lpc.org.br/cd2006/
24.9.07
Frutos da mornidão (2)
Reflexão sobre o post anterior.
“Conheço as tuas obras, que nem é frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não é frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
Ap 3: 15-16
Talvez a inquietação diante do rumo que o cristianismo tem tomado neste mundo não seja só encanação da minha alma por natureza agitada. Talvez realmente esteja acontecendo algo de muito errado. Onde é que as coisas se perderam? Quando foi que o Amor e a Graça de Deus deixaram de ser o foco principal da vida cristã para dar lugar ao falso moralismo, aos ritos, à religiosidade que entristece o coração de Deus?
Onde está a luz? Piscando, semi-apagada, fraca...?
E o sal? Insosso, faltante, errante...
É triste constatar que, infelizmente, há muito joio no meio do trigo e que esse joio, às vezes, acaba se misturando e deixa um sabor amargo na massa. A grande questão é que o crescimento do joio tem aberto lacunas enormes no coração humano. No meio do sambalelê de ideologias, credos, crenças e da relativização de tudo, a diferença cristã pode surtir o efeito contrário, pelo mau uso da Palavra de Deus. Preocupante.
Sei que há pessoas que buscam fazer a diferença sim, por outro lado vejo uma geração que, talvez, ainda não tenha entendido o que é vida com Deus (E não falo com o dedo apontado para o seu nariz não). E por não entender, continua a transparecer ao mundo que seguimos apenas “mais uma ideologia”, uma maneira bonitinha de se viver, com regras definidas por um ser superior que nos diz exatamente o que fazer, em troca de um dia alcançarmos a vida eterna, lá no céu.
Mas eu me recuso a fazer parte disso. Diante de notícias como a que acabamos de ler, me sinto na obrigação de dizer: Não, meus queridos, ser cristão não é apenas ter uma ideologia, muito menos ser controlado. Se existe a hipocrisia? Infelizmente, sim. Mas vida com Deus não é um montinho de regras e ritos que você segue pra garantir seus tijolinhos no céu. Mesmo porque nem que fizéssemos todo o bem do mundo, não poderíamos garantir nem sequer um tijolinho...A Graça de Deus não se compra, é de GRAÇA, como o próprio nome diz.
Contraditoriamente ao que muitos pensam, ser cristão é ser livre. É ter a maior liberdade para transitar por esse mundo “freak” e ser mais “freak” ainda, ao poder fazer o que quisermos e bem entendermos, mas com a diferença de não termos a menor necessidade de fazer qualquer coisa para parecermos livres. Se tem uma frase que explica bem essa bagunça organizada é “a sabedoria humana é loucura aos olhos de Deus e a sabedoria de Deus é loucura aos olhos humanos”.
Ok, talvez eu seja louca e nem seja deste mundo. Mas qual o problema em ser louca em um mundo tão insano como o de hoje, não é mesmo? Dizer que o cristianismo é loucura aos olhos do mundo talvez não faça tanta diferença no meio do vale-tudo atual. Mas posso dizer que essa loucura, esse “barato” não é algo transitório, como a moda, como um estilo musical, como uma corrente teórica, como uma descoberta científica. É algo que, se vivido em verdade e em espírito, é eterno, e só pode ser realmente conhecido, se vivenciado. É, meu querido, o negócio é muito mais empírico do que você imagina. É viver pra crer.
Assim como a guria do texto, eu também gostaria de “atacar a hipocrisia... também não aturo falso moralismo”, mas, se a essência do cristianismo é Jesus Cristo, prefiro tentar seguir os seus passos pelo viés do Amor. Esses serão os meus berros e chutes revoltados.
A real é que tudo é muito mais simples do que imaginamos. Mas o ser humano tem dificuldade em ser simples. Como ouvi de um colega um dia: “Jesus nos disse para regar o jardim. A gente vai lá, limpa a casa toda, lava a louça, deixa o piso brilhante. Jesus fica feliz, é claro. Mas aí ele pergunta: você regou o jardim?”.
Béeeeeeee, estamos fazendo o essencial?
Quero pertencer a uma geração que exala o bom aroma de Cristo para o mundo e não o odor de uma sociedadezinha em estado de decomposição.
Quero saber que, de alguma forma, a vida dos cristãos – a minha inclusive – contribui para que jovens, como a do texto, possam se libertar sim, colocar seus desejos reprimidos pra fora. Pra fora de suas vidas e pra que possam gritar, um grito de alegria verdadeira, um grito que liberta e não destrói, não mutila, não adoece, não deprime. Quero que o vazio dessas pessoas seja preenchido com o que as pode suprir, e não com ídolos falhos.
Quero saber que o Corpo de Cristo, nós mesmos, os cristãos, pequenos Cristos como a própria palavra diz, espelha a verdadeira “Imago Dei”. Quero que jovens como a do texto possam sentir o prazer inigualável da doce presença do Espírito de Deus em suas vidas. Que possam conhecer Aquele Homem, Jesus. Aquele que, de maneira absurdamente maravilhosa, nos eleva a lugares altíssimos com o simples Toque do Seu Amor.
“E conhecereis a Verdade, e a verdade vos libertará”.
Sem demagogias, sem hipocrisia, sem discuro pré-concebido. Mais Jesus, menos religião!
“Conheço as tuas obras, que nem é frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não é frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
Ap 3: 15-16
Talvez a inquietação diante do rumo que o cristianismo tem tomado neste mundo não seja só encanação da minha alma por natureza agitada. Talvez realmente esteja acontecendo algo de muito errado. Onde é que as coisas se perderam? Quando foi que o Amor e a Graça de Deus deixaram de ser o foco principal da vida cristã para dar lugar ao falso moralismo, aos ritos, à religiosidade que entristece o coração de Deus?
Onde está a luz? Piscando, semi-apagada, fraca...?
E o sal? Insosso, faltante, errante...
É triste constatar que, infelizmente, há muito joio no meio do trigo e que esse joio, às vezes, acaba se misturando e deixa um sabor amargo na massa. A grande questão é que o crescimento do joio tem aberto lacunas enormes no coração humano. No meio do sambalelê de ideologias, credos, crenças e da relativização de tudo, a diferença cristã pode surtir o efeito contrário, pelo mau uso da Palavra de Deus. Preocupante.
Sei que há pessoas que buscam fazer a diferença sim, por outro lado vejo uma geração que, talvez, ainda não tenha entendido o que é vida com Deus (E não falo com o dedo apontado para o seu nariz não). E por não entender, continua a transparecer ao mundo que seguimos apenas “mais uma ideologia”, uma maneira bonitinha de se viver, com regras definidas por um ser superior que nos diz exatamente o que fazer, em troca de um dia alcançarmos a vida eterna, lá no céu.
Mas eu me recuso a fazer parte disso. Diante de notícias como a que acabamos de ler, me sinto na obrigação de dizer: Não, meus queridos, ser cristão não é apenas ter uma ideologia, muito menos ser controlado. Se existe a hipocrisia? Infelizmente, sim. Mas vida com Deus não é um montinho de regras e ritos que você segue pra garantir seus tijolinhos no céu. Mesmo porque nem que fizéssemos todo o bem do mundo, não poderíamos garantir nem sequer um tijolinho...A Graça de Deus não se compra, é de GRAÇA, como o próprio nome diz.
Contraditoriamente ao que muitos pensam, ser cristão é ser livre. É ter a maior liberdade para transitar por esse mundo “freak” e ser mais “freak” ainda, ao poder fazer o que quisermos e bem entendermos, mas com a diferença de não termos a menor necessidade de fazer qualquer coisa para parecermos livres. Se tem uma frase que explica bem essa bagunça organizada é “a sabedoria humana é loucura aos olhos de Deus e a sabedoria de Deus é loucura aos olhos humanos”.
Ok, talvez eu seja louca e nem seja deste mundo. Mas qual o problema em ser louca em um mundo tão insano como o de hoje, não é mesmo? Dizer que o cristianismo é loucura aos olhos do mundo talvez não faça tanta diferença no meio do vale-tudo atual. Mas posso dizer que essa loucura, esse “barato” não é algo transitório, como a moda, como um estilo musical, como uma corrente teórica, como uma descoberta científica. É algo que, se vivido em verdade e em espírito, é eterno, e só pode ser realmente conhecido, se vivenciado. É, meu querido, o negócio é muito mais empírico do que você imagina. É viver pra crer.
Assim como a guria do texto, eu também gostaria de “atacar a hipocrisia... também não aturo falso moralismo”, mas, se a essência do cristianismo é Jesus Cristo, prefiro tentar seguir os seus passos pelo viés do Amor. Esses serão os meus berros e chutes revoltados.
A real é que tudo é muito mais simples do que imaginamos. Mas o ser humano tem dificuldade em ser simples. Como ouvi de um colega um dia: “Jesus nos disse para regar o jardim. A gente vai lá, limpa a casa toda, lava a louça, deixa o piso brilhante. Jesus fica feliz, é claro. Mas aí ele pergunta: você regou o jardim?”.
Béeeeeeee, estamos fazendo o essencial?
Quero pertencer a uma geração que exala o bom aroma de Cristo para o mundo e não o odor de uma sociedadezinha em estado de decomposição.
Quero saber que, de alguma forma, a vida dos cristãos – a minha inclusive – contribui para que jovens, como a do texto, possam se libertar sim, colocar seus desejos reprimidos pra fora. Pra fora de suas vidas e pra que possam gritar, um grito de alegria verdadeira, um grito que liberta e não destrói, não mutila, não adoece, não deprime. Quero que o vazio dessas pessoas seja preenchido com o que as pode suprir, e não com ídolos falhos.
Quero saber que o Corpo de Cristo, nós mesmos, os cristãos, pequenos Cristos como a própria palavra diz, espelha a verdadeira “Imago Dei”. Quero que jovens como a do texto possam sentir o prazer inigualável da doce presença do Espírito de Deus em suas vidas. Que possam conhecer Aquele Homem, Jesus. Aquele que, de maneira absurdamente maravilhosa, nos eleva a lugares altíssimos com o simples Toque do Seu Amor.
“E conhecereis a Verdade, e a verdade vos libertará”.
Sem demagogias, sem hipocrisia, sem discuro pré-concebido. Mais Jesus, menos religião!
Frutos da Mornidão
Texto extraído do suplemento Folhateen da Folha de S.Paulo, dia 24/09/2007.
Eu tenho tesão pelo anticristo
MAYRA DIAS GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Únicos momentos podem formar a personalidade e o caráter de uma pessoa -existem instantes dos quais não podemos nunca escapar. Principalmente quando acontecem na infância, época em que começamos a descobrir o mundo, o mundo que nunca é como acreditamos ser quando nossa maior preocupação é brincar.
Pois foi aos 13, quando Brian Warner ainda não se chamava Marilyn Manson, que conheceu o significado da palavra "perversão", que veio aliado com a primeira impressão significativa do sexo.
O Inferno para ele era o porão de seu avô, imundo, misterioso: roupas femininas, vaselina, latas de tinta que continham filmes pornôs, um espelho no teto, vibradores e fotos de mulheres com animais. Até que conseguiu ver nitidamente como Jack Warner se masturbava lá dentro e saiu apavorado, sentindo-se obrigado a contar para a família.
Não foi coincidência que a cachorrinha de Brian apareceu morta, envenenada. Até o menino virar o alter-ego, muita água rolou e anos se passaram na escola cristã em que estudava, sendo aterrorizado pela chegada do fim do mundo e do anticristo. A vida era apresentada a ele sem brechas para interpretação, como fatos inegáveis ordenados pela Bíblia.
Porém, por nunca ter temido o bicho papão que vive debaixo da cama, tornou-se o mesmo. O monstro que temem é o que criaram. Garoto-propaganda do medo, Manson descobriu que Deus e demônio são duas palavras, como Marilyn e Manson. Montado para atacar os que vivem da hipocrisia, é seguido por uma legião que não atura o falso moralismo, a banalidade, a ignorância e os mandamentos do cristianismo.
Como a maioria das mães, a minha não entende o porquê de eu ser uma dessas seguidoras que se excita quando a imagem desse homem aparece na tela.
Pois é dentro das portas trancadas do meu quarto que ouço sua música e sinto vontade de me tocar lá embaixo. A irreverência de Manson desperta a contradição que há em mim, os sentimentos enjaulados no meu corpo, o ódio que sinto pela impostura. E é no meio desse sentimento de revolta que surge meu tesão, da mesma forma que o homem ficava ereto com a descoberta no porão do avô.
Os sentimentos reprimidos se libertam e é na vontade de berrar letras como "Fight, fight, fight!" ou "We're the nobodies/ Wanna be somebodies!" que tenho fantasias sexuais obscuras.
Eu grito e gemo porque nunca pertenci, porque não quero pertencer e porque sei que falo por todos os freaks desse universo. Aqueles que estão a fim de bagunçar a falsidade, de cuspir na cara do sistema, de assumir que existe prazer no que é proibido, condenado.
O homem e o mito chegam ao Brasil nesta semana para causar um pouco de discórdia entre os pais que abrigam paquitas e monstrinhos vestidos de preto. Chegam para, quem sabe, inspirar um pouco de revolta nessa juventude inerte. Chegam para, se eu tiver sorte, me levar para a cama. Meu namorado amado que me desculpe.
________________________________________
MAYRA DIAS GOMES, 19, é autora do romance "Fugalaça" (ed. Record)
Eu tenho tesão pelo anticristo
MAYRA DIAS GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Únicos momentos podem formar a personalidade e o caráter de uma pessoa -existem instantes dos quais não podemos nunca escapar. Principalmente quando acontecem na infância, época em que começamos a descobrir o mundo, o mundo que nunca é como acreditamos ser quando nossa maior preocupação é brincar.
Pois foi aos 13, quando Brian Warner ainda não se chamava Marilyn Manson, que conheceu o significado da palavra "perversão", que veio aliado com a primeira impressão significativa do sexo.
O Inferno para ele era o porão de seu avô, imundo, misterioso: roupas femininas, vaselina, latas de tinta que continham filmes pornôs, um espelho no teto, vibradores e fotos de mulheres com animais. Até que conseguiu ver nitidamente como Jack Warner se masturbava lá dentro e saiu apavorado, sentindo-se obrigado a contar para a família.
Não foi coincidência que a cachorrinha de Brian apareceu morta, envenenada. Até o menino virar o alter-ego, muita água rolou e anos se passaram na escola cristã em que estudava, sendo aterrorizado pela chegada do fim do mundo e do anticristo. A vida era apresentada a ele sem brechas para interpretação, como fatos inegáveis ordenados pela Bíblia.
Porém, por nunca ter temido o bicho papão que vive debaixo da cama, tornou-se o mesmo. O monstro que temem é o que criaram. Garoto-propaganda do medo, Manson descobriu que Deus e demônio são duas palavras, como Marilyn e Manson. Montado para atacar os que vivem da hipocrisia, é seguido por uma legião que não atura o falso moralismo, a banalidade, a ignorância e os mandamentos do cristianismo.
Como a maioria das mães, a minha não entende o porquê de eu ser uma dessas seguidoras que se excita quando a imagem desse homem aparece na tela.
Pois é dentro das portas trancadas do meu quarto que ouço sua música e sinto vontade de me tocar lá embaixo. A irreverência de Manson desperta a contradição que há em mim, os sentimentos enjaulados no meu corpo, o ódio que sinto pela impostura. E é no meio desse sentimento de revolta que surge meu tesão, da mesma forma que o homem ficava ereto com a descoberta no porão do avô.
Os sentimentos reprimidos se libertam e é na vontade de berrar letras como "Fight, fight, fight!" ou "We're the nobodies/ Wanna be somebodies!" que tenho fantasias sexuais obscuras.
Eu grito e gemo porque nunca pertenci, porque não quero pertencer e porque sei que falo por todos os freaks desse universo. Aqueles que estão a fim de bagunçar a falsidade, de cuspir na cara do sistema, de assumir que existe prazer no que é proibido, condenado.
O homem e o mito chegam ao Brasil nesta semana para causar um pouco de discórdia entre os pais que abrigam paquitas e monstrinhos vestidos de preto. Chegam para, quem sabe, inspirar um pouco de revolta nessa juventude inerte. Chegam para, se eu tiver sorte, me levar para a cama. Meu namorado amado que me desculpe.
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MAYRA DIAS GOMES, 19, é autora do romance "Fugalaça" (ed. Record)
22.9.07
Primavera chegou e com ela...
"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou."
Cecília Meireles
Engraçado notar como o significado das coisas realmente muda de acordo com o tempo, com o ambiente, com as pessoas. Aqui na selva de pedra é bem mais complexo sentir a leveza da estação. Pudera!
Mas, apesar da primavera não ser mais a mesma dos tempos de céu azul ar limpinho no quintal colorido lá de casa, a pequena de alma ainda está aqui e sente o cheiro bom que a primavera sempre exalou. A esperança verde que nessa época é mais latente, cheiro suave de flor, e cheirinho doce do bolo que a data pede.
Primavera. Mais uma. Tempo de celebrar o que passou, o que viveu, o que aprendeu.
"O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido,
e a rosa despedaçada."
A flor teimosa (ou seria um cactus? rsrs) continua. Seja no jardim, no asfalto ou no deserto, pois a fonte de água viva não seca, jamais.
"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios". Sl 90:12
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou."
Cecília Meireles
Engraçado notar como o significado das coisas realmente muda de acordo com o tempo, com o ambiente, com as pessoas. Aqui na selva de pedra é bem mais complexo sentir a leveza da estação. Pudera!
Mas, apesar da primavera não ser mais a mesma dos tempos de céu azul ar limpinho no quintal colorido lá de casa, a pequena de alma ainda está aqui e sente o cheiro bom que a primavera sempre exalou. A esperança verde que nessa época é mais latente, cheiro suave de flor, e cheirinho doce do bolo que a data pede.
Primavera. Mais uma. Tempo de celebrar o que passou, o que viveu, o que aprendeu.
"O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido,
e a rosa despedaçada."
A flor teimosa (ou seria um cactus? rsrs) continua. Seja no jardim, no asfalto ou no deserto, pois a fonte de água viva não seca, jamais.
"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios". Sl 90:12
21.9.07
Que Deus nos acuda
E ainda tem que ser de Sorocaba... tsc tsc tsc
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Assembléia aprova criação da disciplina "Deus na escola" em SP
O texto aprovado não especifica se será tema opcional ou se será um conteúdo a ser abordado em várias matérias
Projeto requer sanção do governador José Serra para vigorar; em Sorocaba, projeto foi instituído pelo marido da deputada
LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Deus recebeu autorização da Assembléia Legislativa de São Paulo para virar disciplina na rede pública estadual de ensino fundamental.
Foi aprovada lei que institui o projeto "Deus na escola", de autoria da deputada estadual Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia.
O texto aprovado não especifica se "Deus na escola" será matéria opcional a mais na grade curricular ou conteúdo espalhado na grade curricular, tratado em várias matérias. Nem define o conceito de Deus.
Diz apenas que "será composto um grupo de estudos formado por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa, elaborarem um manual do projeto "Deus na escola", homogêneo a todas as crenças religiosas". Hoje, o ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.
Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador José Serra (PSDB).
O secretário da Casa Civil do tucano, Aloysio Nunes Ferreira, disse que o texto não foi discutido com o governo e, portanto, não sabe do que se trata.
Porém, destacou ser "preciso tomar muito cuidado com os princípios de laicidade do Estado previstos na Constituição do país" e que isso deverá ser levado em conta na avaliação.
Em Sorocaba, em 1997, no governo do marido de Maria Lúcia, o hoje deputado federal Renato Amary (PSDB), o "Deus na escola" foi instituído. A cartilha usada em salas de aulas se propunha "a auxiliar o professor do ensino fundamental que, voluntariamente, se dispuser a ministrar aulas de religião, interdisciplinariamente".
A autora diz ter confiança de que o projeto será sancionado. "Queremos construir o caráter das crianças por meio de Deus", diz a deputada, católica.
Fonte: Folha de S.Paulo 20/09/2007
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Assembléia aprova criação da disciplina "Deus na escola" em SP
O texto aprovado não especifica se será tema opcional ou se será um conteúdo a ser abordado em várias matérias
Projeto requer sanção do governador José Serra para vigorar; em Sorocaba, projeto foi instituído pelo marido da deputada
LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Deus recebeu autorização da Assembléia Legislativa de São Paulo para virar disciplina na rede pública estadual de ensino fundamental.
Foi aprovada lei que institui o projeto "Deus na escola", de autoria da deputada estadual Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia.
O texto aprovado não especifica se "Deus na escola" será matéria opcional a mais na grade curricular ou conteúdo espalhado na grade curricular, tratado em várias matérias. Nem define o conceito de Deus.
Diz apenas que "será composto um grupo de estudos formado por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa, elaborarem um manual do projeto "Deus na escola", homogêneo a todas as crenças religiosas". Hoje, o ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.
Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador José Serra (PSDB).
O secretário da Casa Civil do tucano, Aloysio Nunes Ferreira, disse que o texto não foi discutido com o governo e, portanto, não sabe do que se trata.
Porém, destacou ser "preciso tomar muito cuidado com os princípios de laicidade do Estado previstos na Constituição do país" e que isso deverá ser levado em conta na avaliação.
Em Sorocaba, em 1997, no governo do marido de Maria Lúcia, o hoje deputado federal Renato Amary (PSDB), o "Deus na escola" foi instituído. A cartilha usada em salas de aulas se propunha "a auxiliar o professor do ensino fundamental que, voluntariamente, se dispuser a ministrar aulas de religião, interdisciplinariamente".
A autora diz ter confiança de que o projeto será sancionado. "Queremos construir o caráter das crianças por meio de Deus", diz a deputada, católica.
Fonte: Folha de S.Paulo 20/09/2007
20.9.07
Salgar e Iluminar é preciso
Por essas e outras o avanço do Evangelho é quem perde...
Salzinho mais insosso viu... só por Deus.
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Escola tem de devolver dízimo a professora em Franca (SP)
JUCIMARA DE PAUDA
da Folha Ribeirão
Uma decisão da Justiça deu à professora Renata Acosta Alves dos Santos, de Franca (400 km a norte de São Paulo), o direito de receber de volta o dinheiro que foi descontado do salário dela a título de "dízimo" pelo Instituto Paulista Adventista de Educação e Assistência Social de Franca. Na decisão, foi negado recurso à escola.
Evangélica, Renata trabalhou na escola nove anos e, nesse período, 10% de seu salário foi descontado e repassado à Igreja Adventista. No total, foram descontados R$ 31 mil. Como ela só entrou com a ação dois anos após pedir demissão, só teve direito a receber o valor descontado nos três últimos anos de trabalho, cerca de R$ 10 mil. Após um acordo com a direção da escola, aceitou receber menos, mas à vista: R$ 5 mil.
O valor ainda não foi pago, disse. "Demorei [a ir à Justiça] pois queria ter certeza do que estava fazendo. Essa ação é para a instituição repensar o modo como trata o funcionário."
Na ação, Renata --que ainda freqüenta a igreja, mas diz que é evitada pelos outros fiéis-- admite que assinou documento autorizando o desconto de 10% no salário (R$ 700 na época), mas, mesmo assim, a Justiça considerou a prática indevida.
Segundo a decisão, da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o desconto não se enquadra nas exceções previstas no artigo 462 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) --adiantamento ou dispositivo de lei ou de contrato coletivo. Também não configura adesão a planos de assistência ou a entidade cooperativa, cultural ou recreativa.
"Quando ela entrou na escola e falaram do desconto, concordou porque todos da igreja que trabalham no colégio pagam o dízimo. Além disso, ela corria o risco de perder o emprego caso dissesse não", diz Reginaldo Santos, 30, marido de Renata.
Outro lado
A direção da escola não quis comentar o caso e também se negou a dizer se ainda cobra o "dízimo". Limitou-se a dizer que cumpriu a decisão judicial.
Notícias extraída do site www.folha.com.br
Salzinho mais insosso viu... só por Deus.
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Escola tem de devolver dízimo a professora em Franca (SP)
JUCIMARA DE PAUDA
da Folha Ribeirão
Uma decisão da Justiça deu à professora Renata Acosta Alves dos Santos, de Franca (400 km a norte de São Paulo), o direito de receber de volta o dinheiro que foi descontado do salário dela a título de "dízimo" pelo Instituto Paulista Adventista de Educação e Assistência Social de Franca. Na decisão, foi negado recurso à escola.
Evangélica, Renata trabalhou na escola nove anos e, nesse período, 10% de seu salário foi descontado e repassado à Igreja Adventista. No total, foram descontados R$ 31 mil. Como ela só entrou com a ação dois anos após pedir demissão, só teve direito a receber o valor descontado nos três últimos anos de trabalho, cerca de R$ 10 mil. Após um acordo com a direção da escola, aceitou receber menos, mas à vista: R$ 5 mil.
O valor ainda não foi pago, disse. "Demorei [a ir à Justiça] pois queria ter certeza do que estava fazendo. Essa ação é para a instituição repensar o modo como trata o funcionário."
Na ação, Renata --que ainda freqüenta a igreja, mas diz que é evitada pelos outros fiéis-- admite que assinou documento autorizando o desconto de 10% no salário (R$ 700 na época), mas, mesmo assim, a Justiça considerou a prática indevida.
Segundo a decisão, da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o desconto não se enquadra nas exceções previstas no artigo 462 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) --adiantamento ou dispositivo de lei ou de contrato coletivo. Também não configura adesão a planos de assistência ou a entidade cooperativa, cultural ou recreativa.
"Quando ela entrou na escola e falaram do desconto, concordou porque todos da igreja que trabalham no colégio pagam o dízimo. Além disso, ela corria o risco de perder o emprego caso dissesse não", diz Reginaldo Santos, 30, marido de Renata.
Outro lado
A direção da escola não quis comentar o caso e também se negou a dizer se ainda cobra o "dízimo". Limitou-se a dizer que cumpriu a decisão judicial.
Notícias extraída do site www.folha.com.br
19.9.07
Voe por todo mar
Liberdade.
Quem ama deixa livre.
O Amor não é egoísta.
Quer descobrir se algo é seu?
Deixe que ele voe.
Se voltar é porque era seu,
se não voltar, é porque nunca te pertenceu.
O Vento - parafraseando
O vento faz o meu mundo novo.
Vento bom, aquele, do Espírito de Deus.
Deixa soprar.
Voe por todo o mar, e volte aqui.
Quem ama deixa livre.
O Amor não é egoísta.
Quer descobrir se algo é seu?
Deixe que ele voe.
Se voltar é porque era seu,
se não voltar, é porque nunca te pertenceu.
O Vento - parafraseando
O vento faz o meu mundo novo.
Vento bom, aquele, do Espírito de Deus.
Deixa soprar.
Voe por todo o mar, e volte aqui.
17.9.07
Celebrar a vida
Há um tempo, não muito, os aniversários eram os momentos de se empanturrar de salgadinhos, docinhos, bolo (quando era o preferido de chocolate), e das meninices e brincadeiras despreocupadas no beco. O engraçado é que, mesmo sendo criança, já havia um sentimento de que “algum dia sentiria muita falta daquilo tudo”. Dito e feito. Só não sabia que iria passar tão depressa.
Naquela época, reunir os amigos para a festa não era difícil tarefa. Bastava um cartãozinho colorido com data, hora e local que, certamente, a turminha estaria lá, doida para saborear os docinhos, colocar os inconfundíveis chapeuzinhos, cantar os parabéns e depois se esconder pelo quintal no delicioso esconde-esconde.
Alguns anos depois, a tarefa de reunir os amigos é quase que estressante. Natural. Cada um tem uma agenda – geralmente lotadíssima – cada um em uma cidade, com uma dificuldade diferente para dizer “não sei se poderei estar”. Normal, nesse mundo frenético que quase nos engole. Se não cuidamos, até mesmo um aniversário, aquele momento de lazer e confraternização, pode virar mais um compromisso, uma obrigação. Genteee, o mundo adulto nos suga demais!
Tentar desacelerar em época de velocidade total não é fácil… Tentemos.
E para esse próximo ano que se inicia, o meu novo ano, uma bela reflexão acerca da vida. Para celebrar cada dia, cada mês e ano com que Deus me presenteia.
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” Sl 90:12
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Nem olhos viram
De repente, dou-me conta de que estou todo enrolado no cordão umbilical, agarrado na placenta; envolvido com as coisas da vida intra-uterina. E a grande descoberta caiu sobre mim como um raio: não quero nascer. Pior ainda é admitir que tenho receio desse momento. E ajo como se pudesse acrescentar um côvado ao curso de minha formação.
A metáfora do útero ajuda a perceber o ridículo. Eu, aqui, a tal ponto envolvido com as coisas desta vida, que chego a desdenhar a verdadeira, a mim prometida. Falta de fé? Claro, mas acho que se trata, também, de falta de imaginação. As pessoas têm medo de falar no assunto, assim como eu. Resultado, não nos preparamos. “Deixa ela chegar”, dizemos, sem querer pronunciar seu nome, para não “chamá-la”. Coisa de pagão.
Mas se pensarmos em nascimento, tudo fica mais fácil. Em especial para os crentes. Pois, pela graça, nasceremos vivos e sãos, não natimortos.
Este ano, começo a incentivar meu coração a trocar a morte pelo nascimento, o medo pela expectativa, o tolo desejo de postergação pela excitação da hora.
Não pretendo me alienar, no entanto. Sei que este período é de gestação, e uma boa formação, agora, me garantirá... Bem, não sei o quê, mas estou certo de que devo cuidar de “contar meus dias” intra-uterinos, para alcançar um coração sábio. Sem pressa; o Obstetra sabe a hora certa.
Vou me deixar sonhar. E já encontrei um modo. Farei um exercício de “regra-de-três”: o céu está para esta vida assim como esta vida está para a realidade de um feto. Por essa regra, começo a imaginar como será, por exemplo, a experiência com o belo. Se um grande coral masculino me arrebata, aqui, como será essa experiência quando eu nascer? Sei que, como feto, não “ouço” quase nada. Se o correr pela praia, com água gelada nos pés, me delicia, como será o “correr” de então? Se uma lasanha ao molho branco me parece pura arte (culinária), aqui, suspenso no líquido amniótico, como será a experiência equivalente, no porvir? Hoje, com minha miopia espiritual, não consigo imaginar como será o equivalente à emoção que tive ao ver o mar pela primeira vez.
Como pode um feto imaginar que usará suas perninhas para correr ou andar de bicicleta? Como vai acreditar que aquele dedão na boquinha poderá ser substituído por um sorvete de chocolate com cobertura de caramelo?
E o amor? Como poderia um projeto de gente imaginar viver (e sofrer) um grande amor? A felicidade que envolve um relacionamento apaixonado, pleno, sereno, devoto, seguro, eterno... No entanto, fomos feitos para isso: amar a Deus e gozá-lo para sempre. Seremos capazes de amar e nos deixar amar de uma forma mais plena que hoje? Essa pergunta revela que esquecemos a regra de três: a solidão da vida intra-uterina está para o colo da mamãe assim como nossos tímidos afetos de hoje estão para a plenitude do “colo de Deus”.
Sim, este ano vou sonhar com o céu. Sabendo, desde já, que essas minhas regras-de-três são ingenuidade pueril. São pensamentos naturais, porque “não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois o espiritual” (1 Co 15.46). Mas buscarei “a sabedoria de Deus em mistério”, oculta aos habitantes deste útero, “a qual Deus preordenou desde a eternidade, para a nossa glória”.
Este ano desejarei “o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Sonharei com o que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano” (1 Co 2.7-9).
Texto extraído do site da editora Ultimato. De Rubem Amorese, consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. É autor de, entre outros, Igreja e Sociedade – o desafio de ser cristão no Brasil do século XXI e Icabode – da mente de Cristo à consciência moderna.
rubem@amorese.com.br
Naquela época, reunir os amigos para a festa não era difícil tarefa. Bastava um cartãozinho colorido com data, hora e local que, certamente, a turminha estaria lá, doida para saborear os docinhos, colocar os inconfundíveis chapeuzinhos, cantar os parabéns e depois se esconder pelo quintal no delicioso esconde-esconde.
Alguns anos depois, a tarefa de reunir os amigos é quase que estressante. Natural. Cada um tem uma agenda – geralmente lotadíssima – cada um em uma cidade, com uma dificuldade diferente para dizer “não sei se poderei estar”. Normal, nesse mundo frenético que quase nos engole. Se não cuidamos, até mesmo um aniversário, aquele momento de lazer e confraternização, pode virar mais um compromisso, uma obrigação. Genteee, o mundo adulto nos suga demais!
Tentar desacelerar em época de velocidade total não é fácil… Tentemos.
E para esse próximo ano que se inicia, o meu novo ano, uma bela reflexão acerca da vida. Para celebrar cada dia, cada mês e ano com que Deus me presenteia.
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” Sl 90:12
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Nem olhos viram
De repente, dou-me conta de que estou todo enrolado no cordão umbilical, agarrado na placenta; envolvido com as coisas da vida intra-uterina. E a grande descoberta caiu sobre mim como um raio: não quero nascer. Pior ainda é admitir que tenho receio desse momento. E ajo como se pudesse acrescentar um côvado ao curso de minha formação.
A metáfora do útero ajuda a perceber o ridículo. Eu, aqui, a tal ponto envolvido com as coisas desta vida, que chego a desdenhar a verdadeira, a mim prometida. Falta de fé? Claro, mas acho que se trata, também, de falta de imaginação. As pessoas têm medo de falar no assunto, assim como eu. Resultado, não nos preparamos. “Deixa ela chegar”, dizemos, sem querer pronunciar seu nome, para não “chamá-la”. Coisa de pagão.
Mas se pensarmos em nascimento, tudo fica mais fácil. Em especial para os crentes. Pois, pela graça, nasceremos vivos e sãos, não natimortos.
Este ano, começo a incentivar meu coração a trocar a morte pelo nascimento, o medo pela expectativa, o tolo desejo de postergação pela excitação da hora.
Não pretendo me alienar, no entanto. Sei que este período é de gestação, e uma boa formação, agora, me garantirá... Bem, não sei o quê, mas estou certo de que devo cuidar de “contar meus dias” intra-uterinos, para alcançar um coração sábio. Sem pressa; o Obstetra sabe a hora certa.
Vou me deixar sonhar. E já encontrei um modo. Farei um exercício de “regra-de-três”: o céu está para esta vida assim como esta vida está para a realidade de um feto. Por essa regra, começo a imaginar como será, por exemplo, a experiência com o belo. Se um grande coral masculino me arrebata, aqui, como será essa experiência quando eu nascer? Sei que, como feto, não “ouço” quase nada. Se o correr pela praia, com água gelada nos pés, me delicia, como será o “correr” de então? Se uma lasanha ao molho branco me parece pura arte (culinária), aqui, suspenso no líquido amniótico, como será a experiência equivalente, no porvir? Hoje, com minha miopia espiritual, não consigo imaginar como será o equivalente à emoção que tive ao ver o mar pela primeira vez.
Como pode um feto imaginar que usará suas perninhas para correr ou andar de bicicleta? Como vai acreditar que aquele dedão na boquinha poderá ser substituído por um sorvete de chocolate com cobertura de caramelo?
E o amor? Como poderia um projeto de gente imaginar viver (e sofrer) um grande amor? A felicidade que envolve um relacionamento apaixonado, pleno, sereno, devoto, seguro, eterno... No entanto, fomos feitos para isso: amar a Deus e gozá-lo para sempre. Seremos capazes de amar e nos deixar amar de uma forma mais plena que hoje? Essa pergunta revela que esquecemos a regra de três: a solidão da vida intra-uterina está para o colo da mamãe assim como nossos tímidos afetos de hoje estão para a plenitude do “colo de Deus”.
Sim, este ano vou sonhar com o céu. Sabendo, desde já, que essas minhas regras-de-três são ingenuidade pueril. São pensamentos naturais, porque “não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois o espiritual” (1 Co 15.46). Mas buscarei “a sabedoria de Deus em mistério”, oculta aos habitantes deste útero, “a qual Deus preordenou desde a eternidade, para a nossa glória”.
Este ano desejarei “o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Sonharei com o que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano” (1 Co 2.7-9).
Texto extraído do site da editora Ultimato. De Rubem Amorese, consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. É autor de, entre outros, Igreja e Sociedade – o desafio de ser cristão no Brasil do século XXI e Icabode – da mente de Cristo à consciência moderna.
rubem@amorese.com.br
16.9.07
Uma análise jungiana ou seria jungniana?
Me identifiquei quase que por completo.
O tal de Jung manda bem, hein.
É claro que uma descrição recortada não pode dar conta de dizer o que é alguém na sua pluralidade, mas tem muito de mim no texto que segue.
Com vocês, eu, por Jung.
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Retrato de um ENFP - Extraverted iNtuitive Feeling Perceiving
Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais.
Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.
Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos.
Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir.
Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles.
Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares.
Se você acabar indo para o “mau caminho”, pode se tornar um tanto manipulativo –e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores.
Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas.
Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá te manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências.
Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver.
Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo.
Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros.
Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar.
O tal de Jung manda bem, hein.
É claro que uma descrição recortada não pode dar conta de dizer o que é alguém na sua pluralidade, mas tem muito de mim no texto que segue.
Com vocês, eu, por Jung.
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Retrato de um ENFP - Extraverted iNtuitive Feeling Perceiving
Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais.
Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.
Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos.
Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir.
Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles.
Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares.
Se você acabar indo para o “mau caminho”, pode se tornar um tanto manipulativo –e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores.
Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas.
Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá te manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências.
Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver.
Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo.
Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros.
Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar.
14.9.07
Ele nasceu.
Depois de tantos pedidos e manifestações exacerbadas de revolta, eu, a quase jornalista formada, aderi ao blog. Sim, porque para alguns a idéia de eu não participar da onda era inconcebível. Mas não pensem que eu sucumbi aos derradeiros pedidos. Não, apenas achei que talvez fosse hora de parar de ficar escrevendo em tantos papéis, afinal, uma hora eu iria perdê-los em meio a minha organizada bagunça.
Até que foi fácil parir o bichinho.O nome é em homenagem a todos aqueles que, alguma vez na vida, não resistiram a fazer a infame - e cansativa - piadinha com o meu nome.
A todos que navegam, aquele Salve!
Nos vemos por aí, eu espero.
GBY!
Até que foi fácil parir o bichinho.O nome é em homenagem a todos aqueles que, alguma vez na vida, não resistiram a fazer a infame - e cansativa - piadinha com o meu nome.
A todos que navegam, aquele Salve!
Nos vemos por aí, eu espero.
GBY!
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