22.11.07

Tensões

idealismo
s. m.,
atitude que consiste em subordinar o pensamento e a ação a um ideal;

idealidade;

fantasia;

devaneio;

Filos.,
corrente de pensamento que reduz toda a existência a idéias ou considera que toda a existência se determina pela consciência, opondo-se frequentemente ao realismo, ao empirismo e ao materialismo.


O vocábulo não define por completo, mas acho que me encaixo em boa parte dele. Idéias, fantasias, não contente com a realidade apresentada, lutas pra viver pelo que se acredita. Bom é saber que o "que" em questão me dá um feedback recompensador, um Amor que destrói qualquer sombra de desânimo que às vezes surge. O "que" em questão é Jesus. Ele mesmo.

Não sei se é por conta disso, desse "ideal" ou se pelo minha inquietação mesmo, mas me sinto em constante tensão. Entre o que eu quero fazer e ser. Entre o que eu penso que existe, mas que às vezes parecem só fantasias. Entre o que eu quero gritar e as paredes que abafam o grito. Mas que ainda assim eu grito, porque tenho esperança de que o eco pode atingir alguém por aí perdido.

Mal pelo fluxo de consciência, acho que ninguém entende ou tem que entender o que eu penso. =P

A real é que eu sou inquieta, por natureza. E isso deve ser bom, por algum motivo, ou Ele não me faria assim.

Mas mudando de pato pra ornitorrinco, porque ganso é quase igual, devocionais de hoje me fizeram ler I Coríntios 13 =/
Amor. Esse tema é uma tensão constante também. Uns posts atrás eu divagava sobre o Amor. E olha ele aí. Acho que acabei me esquecendo desse sentido do danado que, pra mim, é o mais utópico, mas lindo e mais difícil de ser vivido. Por que é que a gente pede tanta coisa pra Deus, faz campanha, corrente de oração por isso e aquilo e às vezes esquece de pedir o básico? O verdadeiro amor uns pelos outros.

E vale a pena fazer a experiência. Não digo que é algo indolor ou fácil de ser vivido, algo suuuper natural, mas amar o próximo (qualquer que seja ele), aquele ali mesmo, aquele que você torce o nariz e pelo qual você diz a você mesmo "ah, indiferença não é falta de amor", amar, ainda é uma das experiências mais transformadoras pela qual alguém pode passar. É isso que eu quis dizer quando escrevi "eu acho mesmo que amo essa coisa de amar".

Afinal, de que adianta tuuuuuudo o que fazemos, pensamos, escrevemos ou gritamos. "Ainda que eu fale a língua dos anjos, sem amor serei como o bronze que soa..."

O amor é dom supremo. Alguém aí quer buscar esse dom?

Sonambulando e ouvindo You're my King- Hilsong

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