15.12.08

Jesus não é notícia

Abro os sites, portais, e onde está?
No topo da página, Madonna
Frases e mais frases sobre o futebol da rodada

Receitas do verão, tudo light, bem magro
A dúvida da estação: Bermuda ou sungão?

Sobre uma das guerras, a retirada
Na favela, as mortes, algumas, veladas
Morte não é novidade, pura constatação

Mas onde está?
Onde se escondeu o protagonista da grande notícia?
De que forma se dá o impacto que Ele causa e causará?

Procuro, reviro, mas ele não é alvo de divulgação
Quando tocam em Seu nome, não parece ser pela transformação

Seu Corpo está exposto,
Machucado, moído, como naquela cruz
Talvez o cheiro não seja um dos melhores a se exalar

Mas sinto informar, Ele não é tão estético como no belo quadro
seus pés são sujos, no rosto as marcas do sol, suor e exaustão

Mas, ainda assim, e o bom aroma do Cristo vivo?
Aquele que restaura, molda e dá nova voz?
Por que é que ele não é pauta da redação?

Entenda bem, meu senhor, não somos sinônimo de perfeição
Somos doentes, como você,
Carentes e dependentes da Graça, do Amor sem explicação

Mas sonho com o dia, e ele virá
Em que não mais precisará
Divisões assim , gospel aqui, o mundo lá

Não, não, Ele está em tudo!
E por estar em tudo
tudo, N’Ele, vida há!

Vejam, será real:
Posso ouvir o menino gritando, diariamente:
“Extra, extra! Jesus reina!
Na sua e na minha vida e não só no Natal.”

Listening All my days, Planetshakers.

11.12.08

Soli Deo Gloria

Do cheiro do verde à cinzenta fumaça
o caminho tinha sido árduo

As reviravoltas internas, externas
nem se fala

A ida, a parada no meio do caminho
a volta, o desespero
os choros, inúmeras vezes

Era preciso parar para recuperar o ar
reabastecer, recomeçar, redescobrir

No retorno, a única certeza:
dali para diante, a escalada ainda mais íngreme.

Ainda assim, a fé insistente
a voz que ecoava como catalisador

"não por força, nem por poder,
mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor
Quem és tu, ó grande monte?"

E quem és, diante deste em quem creio?
Eis o fim da escalada
Quebrada, reconstruída, viva.

Para Honra e Glória única,
a Ti, Senhor.

Ouvindo When our hearts sing - Rush of Fools e saboreando a palavra FORMADA

18.11.08

Enquanto isso...

Diferente da música,
Hoje a noite tem luar.
Pela metade,
Mas há.

E embora os olhos ardam,
Não fecham.
E não querem.
Teimam.

Não há fim de noite,
Mas um dia que continua.
Talvez seja de novo o fogo.
Aquele indecifrável,
Quando muda a cena, próximo ato!

E como nada é realmente novo,
E o que vem da gente nada mais é do que
produção remanescente, remodelada de outra gente,
De Graça em Graça caminharei,
no limiar que não mais questiono e que me leva além.

14.11.08

Melhor que um

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda

7.11.08

Insights...

"O discurso perpetua a rotina".

Em redações por aí.

2.11.08

Dos insights

"Eu quero é ir pela vida e não que ela vá por mim."

Salve, Mariana de: in papos de msn.

27.10.08

Taí...

O problema de relacionamento entre homem e mulher hoje em dia é o medo. Podem negar, xingar, dizer que é o mercado de trabalho ou a liberdade excessiva, mas não é: o problema é o medo que passamos a ter delas e que elas têm de nós.

Antes, ambos éramos mais submissos – mesmo os autoritários maridos e os pais severos. O chefe de família, quando mandava, estava seguindo regras fixas de comando, desempenhando um papel claro; a mulher obedecia e sofria, se dissolvia numa eterna infelicidade. Era um papel também.

Hoje, não há papéis. É o lobo que come a Chapeuzinho Vermelho, ou a Chapeuzinho quem come o lobo? Ninguém sabe.

Temos medo de muito amar e sermos pouco amados. Temos medo de entregar os pontos e de que nos entreguem também.

Antes, tínhamos prazos. Regras. Tempo. Hoje, o amor dura quanto tempo? Para as celebridades, um mês na coluna social. E para os outros? O tempo de um desejo? O tempo do ardor sexual? Mas o sexo, no Brasil principalmente, anda muito fetichizado, exagerado, proclamado em todas as revistas.

Tanta é a demanda sexual que temos medo de perder o amor pela angústia do desempenho sexual. O homem quer ser uma Ferrari; a mulher quer ser um avião de silicone. Aí pinta o pânico de sermos rejeitados. Um com medo do outro.

Isso, claro, além das neuroses tradicionais, clássicas de carência e rejeição. Em suma, está dramático esse tal de relacionamento entre homem e mulher. Mas está mais divertido, mais emocionante.

Está mais emocionante. É melhor que antes, aquele bode preto da clareza e da segurança.

Arnaldo Jabor


"E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor." I João 4:18


Que seja real.

19.10.08

Fruto madurinho, é só pegar!

...Olha a barraca da banana, do pastel, do verdureiro.
Quero peixe fresco, erva batuta, será que é bom levar?
Caldo-de-cana pra molhar o bico, nem precisa perguntar!...

...Me vê aí uma porção das bênçãos, mas bem caprichada, faça o favor
quero também um pouco de língua, qualquer delas, meu senhor.
Vitórias, sim, vitórias, dessas me veja uma dúzia.
E pra arrematar, o top louvorzão e revista devocional!...

Bóra pra casa, que agora é hora de testar
Toda essa parafernalha atraente que oferecem a nós crentes.
Eita cd abençoado, livro ungido, jogo inteligente!

Mas que diacho de barulho é esse, tenha santa paciência!?
Deve ser a praga da vizinha com aquela furadeira,
“Florzinha, poderia, por favor, parar com essa porcaria de interferência?”

Pô, to cansada, essa menina me irrita.
Essa dor que não me deixa e ele que não liga
Até quando vai essa praga de vida?

Venham cá meus livros, cds, textos e guarda-roupa,
Já pra cá, todos vocês, para os meus braços
Sim, vocês, já que me falta tanto aquele abraço.

...Fruto do Espírito?
dessa tal fruta eu não me lembro lá na feira não
nem na lojinha gospel ali naquele quarteirão.

É pra ver ou pra comer?


Fruto do Espírito (Gálatas 5:22) - é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.

12.10.08

O sertão vai virar mar

Qualquer dependência, quando identificada, dava-lhe a sensação de calafrios.
Poderia ter a liberdade de não gostar de depender de sentimento ou alguém?

Agradecida.

Talvez não fosse bem dependência a palavra, mas aquela coisa que de tempos em tempos – e com o passar do tempo vai diminuindo o intervalo de tempo -
te lembra que existe ali dentro de você e apita: aí a mente voa.
Vai pro espaço mesmo, e o wake up: “volta aqui, mundo real, foco”.

Uma lástima, ela diria.
Sim, porque aí é aquele beco de indecisão.

"Oras bolas, até a pouco eram só eu e meus problemas filosóficos, teóricos,
Empíricos, melancólicos, reclamões, divinos, alegres, engraçados, mas meus!
Era só Deus e eu."

E mesmo que preces claramente gritassem “mudanças!”
Assim ela não entende, e se não entende, não quer (?!)

Agora não. Vejam só.

Isso deveria acontecer mediante licença, licitação que fosse.
“por favor, com licença, há alguém em casa, posso entrar?”

"Quando foi que ouvistes o pedido secreto?

E o que fazer com o não-gostar de gostar?
Há de se criar uma grande compensação,
senão, aviso, não dá jeito."

E aí fica assim, nesse sabe e não-sabe
Nesse imbróglio danado.

"É o diacho de querer ter tudo sob controle, sei que é."
A falsa idéia de segurança em ter tudo nas mãos.
O achar que sabe e saber que não sabe.
Medo danado, gato escaldado.

Mas não culpe a pobre pequena,
São coisas das circunstâncias, da eterna busca pela perfeição.
A verdade é que ela nada sabe e espera descobrir em companhia,
Fazer do teórico lírico, e da realidade uma que inspire encenação.

Por isso não se incomode com toda essa estranheza,
Lá no fundo há simples resolução.
Tudo que é duradouro é regado com suor e lágrimas,
E toda conquista pressupõe muita ação.

29.9.08

Real

I need a silence

I need your voice

I need a sky to my eyes

Nothing more.


Listening "Walk by faith"

21.9.08

Espelho complexo

Sou O cabelo sem luzes
e sem secador

o rosto sem base
e delineador

coração cheio,
e uma falta de amor

pés sem salto
unhas nuas

sou saudade presente
em abraço express

companhia constante
por alguns minutos a pé

sou gratidão pela vida
desgosto pelas feridas

descontentamento impotente
com o abandono de tanta gente

explosão de energia
tédio e tendência à monotonia

adjetivo que não preenche
em busca do Verbo, diariamente

cativa da música, arte, palavra e sinestesia
enjoada da crítica vazia e da pretensa sabedoria

filósofa de botequim, escritora sem leitor
amante da vida, cansada e consciente da dor

teimosia de nascença,
fé catalisadora

Sou.
Tudo aquilo que não vês.

11.9.08

Roda de samba

"Mas um dia a roda do amor, depois de muito rodar, há de me presentear com o doce sabor do amar e se amar."

5.9.08

Da série das composições

Samba do não te quero

Este samba é engraçado
Sério é que não dá pra ser
Tanta manha, tanto charme
Pra tentar me convencer.

Não vê que esse jogo não tem efeito?
Não comigo, meu bem, ah, nem vem!
Eu sei do seu discurso, conheço bem essa fala
Quero distância desse nhem nhem nhem.

Isso é o que chamam de malandragem?
Tiro pra todo lado, alvo é que você não tem.
Não entende que eu não faço esse tipo?
E que nem seu tipo é do meu querer?

Olha que quase cheguei a pensar,
E o quase é tão útil quando dessa forma vem.
Quem já passou pela fornalha ardente
Nunca esquece aquele cheiro, aquela dor de arder.

Seja menos tolo, não perca seu tempo
Sua falsa idéia despretensiosa de carinho
Não cabe no meu Melhor que há de ser

Não use palavras doces e vazias
“amor meu, linda e meu bem”
Palavras repetidamente enjoadas
Deus me livre desse falso mel.

Não, eu não sou brava demais
Nem tenho rancor algum.
Esse é só o meu jeito esperto de te driblar
Nesse joguinho vazio, nesse seu círculo vicioso
E uma forma de te dizer: aqui não há gol, nem pontos pra você.

Ouvindo "We get on", Kate Nash, com sotaque britânico e piano bom.

1.9.08

Voz e violão

Revoltas à parte e tirando o fato de algumas letras serem bem, ahn, ruinzinhas, talento tem que ser reconhecido. Katy Perry, musicalidade e bela voz.

Essa é bacana. A se pensar, garotos.

31.8.08

Outro da série de versos

Dont know why

Você nem imagina, mas
nestas tardes ensolaradas
é quando mais há falta.

Você nem sabe, mas
o teu sorriso marca
e a cada volta à mente
aciona a prece.

VocÊ nem pensa nisso, mas
ainda assim eu peço por você.

Pela perfeição da tua alegria,
pela completude do teu ser.

Assim como aquela letra bonita
que vai tão bem com a melodia
que de ti nasceu.

Você nem sabe, e eu
não sei porquê, mas,
eu gosto de você.

Ouvindo sons da metrópole.

12.8.08

Hypocrites

Nunca conheci quem tivesse levado porrada
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente no tapete das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Poema em Linha Reta de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos), com uma atualidade incrível.



Ouvindo "Empty me" Jeremy Camp

15.7.08

Em aberto

E ali está a noite do vestido colorido de seda
em contraste com o cabelo escuro
que você sabe que é natural
e que se controla para não tocar

também a tarde do jeans surrado
com o moletom moderno
o tênis all star
que você pisa para brincar

Disfarce infantil
Em face de si mesmo
todo o provável sentido se vai
se esvai

Pijama engraçado
como os sorrisos diversos
notas e melodias
do si ao sol
lá e dó, sem dó

Areia fina, brisa noturna
nós três, no lugar secreto
gosto de soro, choro com gosto
mais uma vez sem entender o porquê

Sem merecer
apenas entregues
ao que nascemos pra ser

Em tempo, bem entendido.


"Ouvindo Dê-nos mãos limpas - Filhos do Homem"

8.7.08

Sutilezas...

Janela

A janela traz a liberdade
mostra a prisão que vivemos na cidade
Presos pelo medo, pela angústia
De precisarmos ser quem não somos
De fingir felicidade e agradar o mundo
Que insiste em decepcionar quem é bom
Libertemo-nos, pois
Da prisão que angustia
E torna nossa vida mais vazia

Do amigo e jornalista Rodrigo Lara

Mary ouvindo o tec tec do teclado nosso de cada dia

9.6.08

Fuel



"Mostre-me Tua Glória"

Eu tive um vislumbre do Teu esplendor
Com o canto do meu olho
A coisa mais linda que já vi
E foi como o brilho de um relâmpago
Refletido do céu
E eu sei que eu nunca serei o mesmo

Mostre-me Sua glória
Derrame Sua presença
Eu quero ver Tua face
Mostre-me Sua glória
Você brilha majestade
Eu não posso continuar sem você, Senhor

Quando eu desço do monte
E volto para a minha vida
Eu não vou me conformar às coisas comuns
Eu vou seguir Você pra sempre
E por todos os meus dias
Eu não vou descansar até que eu veja Você de novo

Mostre-me Sua glória
Mostre-me Sua glória
Eu não posso viver sem Você


Digerindo a fração da Glória aqui dentro e meditando na ousadia de Moisés em Êxodo 33

3.6.08

No ar

Esse foi ao ar na Tv Gazeta.

Em breve, meu Chiclé na net =]




Para ver todo o programa, acesse: http://www.facasper.com.br/jo/edicao_extra.php#

13.5.08

Haicai [3]

Incapaz de mais.

Se as pernas não alcançam

o além é por Tua conta.


Saboreando gotas de gosto de soro e ouvindo Everything - Lifehouse.

9.5.08

Nas trincheiras..

"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.

Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."

O que será que Paulo quis dizer quando fala "Sei estar abatido e também ter fartura..?"

Saber é aceitar, entender sem reclamar, ou viver e ainda assim dar uns berros com Deus pra aliviar a tensão? Aposto mais na última opção, mas isso é só o meu achismo.

Cada lugar uma missão, sabores diferentes para não enjoar a vida. (de Salve, Mariana. 2008)

Um pouquinho mais de açúcar pra tirar o "amargor", por favor.

E quem sou eu pra ditar a receita... A medida certa fica por conta do chef.


Ouvindo os devaneios da minha mente hyper e racionalizando "a fé que me faz otimista demais".

7.5.08

Há de vir...

Algumas toneladas de peso nas costas, uma tontura inebriante, resultado de um acúmulo de informações, sensações e reações em poucos segundos, um caldeirão de idéias e execuções. A necessidade: “sê forte e corajoso”. Vamo que vamo.
Some-se a isso as buzinas, as sirenes, as risadas, o choro de desespero e de alívio, o misto de raiva, alegria, compaixão, senso de responsabilidade, desejo do “botão F”.

Depois de algumas horas, quase chegando... Ao observar os inúmeros degraus da escada do metrô, aguardando ansiosamente para serem galgados, penso: “em qual estágio estaria? No primeiro ou segundo lance...no penúltimo degrau?”

Às vezes parecemos estar a um passo daquilo que pensamos ser o Melhor. O grande momento em que o jogo vai virar... E é nessas horas que eu paro, desfaleço, respiro e peço “um pouco mais de força, só um pouco mais”.

Sempre foi assim, agora ainda mais.

"Sê forte e Corajoso".

2 Co 12:10

Ouvindo Sobra Tanta Falta, Teatro Mágico

29.4.08

Só enquanto eu respirar

“É assim, de um lado a poesia , o verbo, a saudade, do outro a luta, força e coragem pra chegar ao fim...”


E o fim é belo. Sem dúvidas.


Respirar e transpirar o que tanto falta. Sobra tanta falta.


Ouvindo Pratododia - Teatro Mágico

24.4.08

Os porquês....

Nem todo dia há tempo pra expor a criatividade interna e os pensamentos fenéticos..Sinapses múltiplas da mente.

Todo mundo merece um pouco de clichê, de esperança rasgada e desmedida, mesmo que seja um texto "a la auto-ajuda".

Sim, todo mundo merece um pouco da beleza ingênua da Borboleta.

As "Brabuletas"

A La clichê, mas eu curti.

[Borboletas]

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Cantarolando "Borboleta" Marisa Monte

9.4.08

Minha versão

Preste atenção enquanto seu dia se revela,
Desafie o que o futuro reserva.
Você é parte do tempo amante e um(a) amigo(a) em tempo integral,
Não vejo o que qualquer um pode ver
em mais ninguém,
além de você.

Aqui está uma igreja e aqui é um campanário.
Nós, com certeza, somos bonitinhos pra duas pessoas feias,
Amores, eles podem te causar lágrimas...
Vá em frente, liberte seus medos!
Não vejo o que qualquer um pode ver
em mais ninguém,
além de você.

Ah, nós dois temos maravilhosos ataques de raiva...
Tente solucionar os enigmas no seu próprio ritmo.
Estou apaixonada pelo jeito como você se sente.
Não vejo o que qualquer um pode ver
em mais ninguém,
além de você

Nós precisamos ser maus, ousados,
mais sábios, fortes,
frios, calmos,
Precisamos permanecer sãos.
Mas, não vejo o que qualquer um pode ver
em mais ninguém,
além de você.


O mundo continua girando...
Você não pode pará-lo, [mesmo] se você tentar.
Não faça nenhuma pergunta.
Tudo que sei, é que o amor vai salvar o dia.

Ouvindo e mesclando "Anyone else but you e You gotta be".

27.3.08

Quem tem ouvidos, ouça!

"Porque estás abatida, ó minha alma?"

................................................

E eis que do nada, surge aquela voz que bate e "tum!"

Ônibus, cansaço, rotina e...

Um violão... as frases...

"Querem entulhar meus poços, frustar meus sonhos e me fazer desistir..
Mas quem vai apagar o selo que há em mim?
A marca da promessa que Ele me fez.
E quem vai me impedir se decidido estou, pois quem me prometeu é Fiel pra cumprir!
O meu Deus nunca falhará."

Um e-mail.
Um contato.

Ele realmente sabe como falar com cada um.
Just in time.

Poque Ele prometeu, vou além.

Ouvindo Selo da promessa, Trazendo a arca.

26.3.08

Tudo bem?

E tudo caminha bem no país do jeitinho, da olhada na bunda da moça quando passa, dos milionários de plantão que dão duro na telinha e enriquecem em 90 dias.

Tudo vai muito bem, obrigada. Obrigada mesmo por perguntar. Por perguntar e não querer ouvir. Porque sabemos bem que a pergunta é retórica. Afinal, quem é que pergunta “Oi, tudo bem?” e espera como resposta “Quer mesmo saber? Então senta aí.” Não! Não é isso. Não vamos dispor de 4 horinhas de ouvido e paciência para adentrar seu universo”. Não, não, meu amigo. Faz parte da fantasia da polidez. A resposta é “Tudo bem, e você?” E em seguida vem o “tudo bem, também”. "É, o jogo da vida ensina". Quanta besteira, minha nossa.

Eu não estou revoltada. Que coisa! Porque toda vez que eu pretendo questionar algo que, na minha lógica (que seja absurda) não faz sentido, me dizem que sou revoltada? Mas que grande porcaria. Só estou cansada. Do lirismo comedido, da máscara de polidez, do “Tudo bem?” retórico, do “Deus te abençoe” decoreba, do “Oi, sou super seu amigo agora! De repente passei a me importar tanto com você...vamos nos “falar” toda semana no MSN.”, ah me poupe.

Frase: “Nunca fiz amigos bebendo leite”. Ótimo, meu querido, sinto informar que se isto é “amizade”, talvez, realmente, você nunca tenha feito amigos.

E eu fiz? Ahh fiz. Tomando leite, toddynho, chocolate quente, cerveja também, mas não preciso de um bar para ter amigos, pelo amor. Não quero precisar. Eita cidade (país, mundo?) do caos, estranha e que, sim, tende à melancolia.

Flâneur:

Outro dia, descia eu a rua Augusta, às três da tarde, diga-se de passagem, à caminho da burocracia da Sptrans para conseguir meu descontozinho abençoado de estudante no vale-transporte.

É legal observar a Augusta de dia. A rua que tem aquela fama danada e um comércio complexo às noites é uma mini-sampa aglutinada em uma rua. Os mais variados tipos.

A pérola negra e alta, sacola e óculos fashion, fita colorida no cabelo tónhoinhóin, pernas esguias que terminam em uma sandália amarela ofuscante; O gay que leva o cãozinho (boxer) pra passear; A senhorinha de cabelos de lã, blush, batom e camafeu impecáveis que sai do bazar (sim, há bazares que fizeram me sentir no interior) carregada de sacolas; O careca de calça xadrez que tem tantas tatuagens e piercings no corpo quanto a quantidade de listras em sua calça; A mini-coreana de cabelos cor de petróleo que brinca na calçada.

É um universo e tanto antropológico. Daria pra ficar ali o dia inteiro. E o comércio? Antes de chegar aos estabelecimentos que, àquela hora do dia, estampava os neons apagados, tem de tudo: mercearia, papelaria, academia, hotel, comida mexicana, pizza, botecos mil, teatro, cinema, brechó, antiquário.

Estranho é andar devagar e a observar. O povo com o olhar pra baixo, o passo rápido, e a estranheza peculiar de quando tromba o olhar contigo. Como se olhar no olho da gente machucasse. Capaz...

Talvez essa miscelânea de imagens, informações, cheiros, gostos, junto à ausência da presença gere essa coisa estranha, esses sentimentos sem nome.

Então, um grande brinde – de vinho barato, porque qualquer um deles me dá dor de cabeça – às diversas formas da senhora máscara de hipocrisia, à clausura embalada em caixa bonita de modernidade, à distância de tempo real entre a gente.

E não espero um comentário para concordar, discordar, reiterar, ou seja lá o que for com o meu texto. Isso aqui é só um dos meus vícios “aliviantes”. Assim como a sua cerveja santa de sexta-feira.

Ouvindo Tell me what we’re gonna do now - Joss Stone.

24.3.08

No name

No feeling.

No shine.

Nonsense.

17.3.08

Open your eyes

Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Atos 4:20


O que é que eu tenho visto e ouvido?

Vale ficar atento.

Aquilo que você vê e ouve será o conteúdo daquilo que irá proclamar ou deixar de proclamar, além de ser o combustível para sua fé ou falta dela.

Fico a pensar se não é aí que mora um dos problemas. O que vejo, muitas vezes, foge ao que é - ou deveria ser - o Cristianismo. E aí volto a lembrar: a via certa é ajustar o olhar ao foco da fé, olhar pela lente de amor que é Cristo.

Graça. Só por ela.

É preciso ver e ouvir novamente. Hoje e sempre.

"E não vos conformei com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Rm 12:2

Ouvindo a chuva que não pára.

15.3.08

O cúmulo do Amor

Amor sem limites...

Graça imerecida..

Gratidão eterna.


14.3.08

Com defesa

Feministas cristãs defendem o aborto, a eutanásia e o homossexualismo

Não existe pecado no aborto, nas experiências médicas com células-tronco embrionárias nem no homossexualismo — mesmo entre padres, desde que usem camisinha. As mulheres devem ser livres para decidir sobre o seu corpo e seu destino. Esta é a síntese da cartilha defendida e propagada por um dos grupos religiosos mais ativos e organizados do país, o Católicas pelo Direito de Decidir (CDD). Formada por militantes feministas cristãs, dissidentes das encíclicas e de outros documentos elaborados pela cúpula da igreja e interpretados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a organização não-governamental (ONG) reza pelo catecismo da chamada Teologia da Libertação, a corrente defenestrada à base de pressão e punições pelo Vaticano.

A entidade faz parte da Jornada pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, um movimento também feminista que articula militantes em defesa dos direitos das mulheres de várias religiões, partidos políticos, ativistas em defesa das minorias em geral. É parceira do LGBTTI, grupo de defesa das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e até dos chamados Intersex, pessoas que nascem com características físicas masculinas e femininas, ainda hoje classificados como hermafroditas nas aulas de biologia. A mudança da sigla, originalmente GLTB, com a letra L de lésbicas passando para a frente, é mais uma atitude feminista do CDD.

Proibições do Vaticano assustam as militantes da ONG porque, segundo as coordenadoras, deixa a vida das pessoas em jogo. “Pode-se afirmar a defesa da vida e ignorar milhões de pessoas que morrem, no mundo todo, vítimas de doenças evitáveis, como a Aids? Seguir condenando o uso de preservativos que salvariam tantas vidas, numa brutal indiferença à tamanha dor?”

A ONG conhece e auxilia vários religiosos homossexuais, com quem debate seus temas polêmicos. “Pode-se afirmar a defesa da vida e eliminar a beleza da diversidade humana, com atitudes e discursos intolerantes em relação a expressões livres da sexualidade humana, condenando o relacionamento amoroso entre pessoas do mesmo sexo?”, indaga. Logo depois da visita do papa Bento XVI ao Brasil, no ano passado, o grupo encomendou pesquisa ao Ibope, que entrevistou 2002 pessoas em 141 cidades sobre métodos anticoncepcionais, prevenção da Aids, aborto legal nos serviços públicos, Estado laico e circunstâncias nas quais se admite a realização do aborto.

Fonte: Rede Melodia [Via Portal Gospel +]

11.3.08

Sem defesa




Aborto filmado por câmera ultrassônica que mostra como é "retirado" um feto de 12 semanas do ventre de uma mulher. O apresentador lembra que esse não é considerado um aborto tardio, mas um dos 4 mil abortos que são realizados, diriamente, nos EUA.

Direito da mulher. Direito disso e daquilo. Direito à vida.
Se isso não é vida, não sei mais o que é.

O meu direito acaba onde começa o do outro.

4.3.08

Haicai (2)

Vidro refletido

Imagem distorcida

Saudade do que foi.


Ouvindo o ar condicionado do laboratório e lamentando o valor calórico da última refeição =P

29.2.08

Fênix

Reativei meu flogão... Vamos ver se funciona. Apesar de eu achar que aquilo tem muitas propaganda...

http://www.flogao.com.br/marysalve

Click!

Série "O que não é Jornalismo?" (1)

Jornalismo do MESMO.

Brasil : Homem tenta matar amigo com facão por causa de religião


RONDÔNIA - Miguel Sobral Sobreira, (36), residente na rua Júpiter, Bairro Eletronorte, quase foi morto a golpes de facão desferidos por Carlos Alberto Moreno de Almeida (42 ), vizinho da vitima.

Conforme consta no B.O. Nº 1575, Carlos Alberto estava em sua residência, quando a vítima e uma amiga lhe convidaram para tomar um vinho, o mesmo aceitou, mas em determinado momento, Miguel começou a falar de religião e a criticar Carlos Alberto ,. O mesmo não gostou de receber as criticas e partiu para cima da vítima com um facão em punho, acertando um golpe em suas costas. A vitima saiu correndo e caiu numa vala, impedindo assim que o agressor desferisse mais golpes.

Chamada a PM, a mesma tentou argumentar com o agressor, mas ele não quis acordo e a Polícia. (Gato comeu?) Os policiais tiveram que arrombar a porta de sua residência para prende-lo. (Acentooô ô ô ô?)


Perante os policiais, Carlos Alberto disse que só não matou a vitima pelo fato dela ter caído na vala, senão teria golpeado a vitima até a morte para a mesma aprender a respeitar as religiões, pois o mesmo também era evangélico.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão para o mesmo e encaminhado para a central de polícia para as medidas cabíveis.

Fonte: www.rondôniaovivo.com.br

PLACAR: "O mesmo" 7 x Jornalismo 0


"Eu tenho medo do mesmo!"

Ouvindo: "Essência de Deus", tomando café e tentando escrever.

16.2.08

Haicai

Quero estrelas no céu,

massagem na mão,

coceirinha no coração.


Ouvindo só o silêncio e o barulho da cidade.

11.2.08

Show me your Glory

Porque há muito eu não posto, aí vai uma listinha que veio à minha mente no trajeto de Itapevi até a Paulista...

Angústias e alívios de Sampa

- Mais e mais gente, pessoas que se acumulam nas ruas
- Trânsito caótico
- Fumaça e barulho da Av Paulista
- Pedidos de centavos
- Boladas de milhões
- Fome x Buffets
- Aperto no trem
- Medo repentino, assalto da alma
- Roubo do tempo

+ Variedade étnica e cultural. Pessoas diferentes, comunhão diferente.
+ Novo piso da Av Paulista (meus sapatos agradecem)
+ Casinhas coloridas de Vilas
+ Cheiro de verde perdido em meio aos Jardins
+ Comida boa e variada
+ Feirinha da Benedito Calixto
+ Comida Japa da Liba
+ Wraps e suquinho com pimenta
+ Pedaço da Pizza


Refletindo sobre: Comunhão + Corpo de Cristo + Amor desinteressado

Ouvindo Communion - Third Day

14.1.08

Foi dada a largada!

E é hora de retomar as rédeas da minha vida (parafraseando o que li no blog do Ricardo Gondim).

As pequenas férias deixam um colorido especial na minha vida e aquela sensação de que viverei mais um pouco com saudade de tudo e todos que não posso ter sempre comigo. Se tem alguma coisa em que me identifico com Vinícius é quando ele diz “Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos...”

Mais uma coleção de momentos belos e loucos a recordar, de pessoas especiais para guardar no coração e pra viver mais aventuras.

E mesmo que ainda indefinido 2008 promete. Começou bem, com presentes inesperados (êeee família linda e grande), céu estrelado e sabor de quero bem mais. Uma coisa eu sei: eu não pertenço mesmo a um só lugar.

Graças a Deus por cada instante dessa vida “louca” e breve, mas que, por essas e outras, me enche de alegria.

E que venham os desafios de 2008! Com um pé aqui, outro lá, trabalhos a mil e o coração Nele (Jesus), sigo para conhecer e vivenciar a carreira que me foi proposta.

Ainda que as coisas não sejam tão certas “como deveriam ser?!” só espero um dia poder dizer “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”

E pra celebrar esse começo de ano, algumas frases àqueles que são presentes de Deus:


“Diz um ditado: "Com um amigo ao lado, nenhum caminho é longo demais". O amigo ao lado nos dá forças para continuar, apesar de todas as adversidades. Ele nos sustenta para não desistir, quando estamos encostados na parede. Ele nos motiva na ousadia da luta pela vida. Sem amigo corremos o risco de perder o chão sob os pés. Sabendo que meu amigo me apóia, os problemas se relativizam. Sem amigo, eu já teria dito diversas vezes: "Dane-se!". Mas sei muito bem que isso não teria feito favor algum a mim e às pessoas ao meu redor. A conversa com o amigo me permite descobrir o meu próprio modelo de vida. Eu sinto que entraria num beco sem saída. O amigo me preserva disso. Ele me dá aquele fôlego longo de que preciso para terminar minha caminhada.

Anselm Grün, em "O Livro da Arte de Viver", pág. 156, ed. Vozes.”