27.3.08

Quem tem ouvidos, ouça!

"Porque estás abatida, ó minha alma?"

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E eis que do nada, surge aquela voz que bate e "tum!"

Ônibus, cansaço, rotina e...

Um violão... as frases...

"Querem entulhar meus poços, frustar meus sonhos e me fazer desistir..
Mas quem vai apagar o selo que há em mim?
A marca da promessa que Ele me fez.
E quem vai me impedir se decidido estou, pois quem me prometeu é Fiel pra cumprir!
O meu Deus nunca falhará."

Um e-mail.
Um contato.

Ele realmente sabe como falar com cada um.
Just in time.

Poque Ele prometeu, vou além.

Ouvindo Selo da promessa, Trazendo a arca.

26.3.08

Tudo bem?

E tudo caminha bem no país do jeitinho, da olhada na bunda da moça quando passa, dos milionários de plantão que dão duro na telinha e enriquecem em 90 dias.

Tudo vai muito bem, obrigada. Obrigada mesmo por perguntar. Por perguntar e não querer ouvir. Porque sabemos bem que a pergunta é retórica. Afinal, quem é que pergunta “Oi, tudo bem?” e espera como resposta “Quer mesmo saber? Então senta aí.” Não! Não é isso. Não vamos dispor de 4 horinhas de ouvido e paciência para adentrar seu universo”. Não, não, meu amigo. Faz parte da fantasia da polidez. A resposta é “Tudo bem, e você?” E em seguida vem o “tudo bem, também”. "É, o jogo da vida ensina". Quanta besteira, minha nossa.

Eu não estou revoltada. Que coisa! Porque toda vez que eu pretendo questionar algo que, na minha lógica (que seja absurda) não faz sentido, me dizem que sou revoltada? Mas que grande porcaria. Só estou cansada. Do lirismo comedido, da máscara de polidez, do “Tudo bem?” retórico, do “Deus te abençoe” decoreba, do “Oi, sou super seu amigo agora! De repente passei a me importar tanto com você...vamos nos “falar” toda semana no MSN.”, ah me poupe.

Frase: “Nunca fiz amigos bebendo leite”. Ótimo, meu querido, sinto informar que se isto é “amizade”, talvez, realmente, você nunca tenha feito amigos.

E eu fiz? Ahh fiz. Tomando leite, toddynho, chocolate quente, cerveja também, mas não preciso de um bar para ter amigos, pelo amor. Não quero precisar. Eita cidade (país, mundo?) do caos, estranha e que, sim, tende à melancolia.

Flâneur:

Outro dia, descia eu a rua Augusta, às três da tarde, diga-se de passagem, à caminho da burocracia da Sptrans para conseguir meu descontozinho abençoado de estudante no vale-transporte.

É legal observar a Augusta de dia. A rua que tem aquela fama danada e um comércio complexo às noites é uma mini-sampa aglutinada em uma rua. Os mais variados tipos.

A pérola negra e alta, sacola e óculos fashion, fita colorida no cabelo tónhoinhóin, pernas esguias que terminam em uma sandália amarela ofuscante; O gay que leva o cãozinho (boxer) pra passear; A senhorinha de cabelos de lã, blush, batom e camafeu impecáveis que sai do bazar (sim, há bazares que fizeram me sentir no interior) carregada de sacolas; O careca de calça xadrez que tem tantas tatuagens e piercings no corpo quanto a quantidade de listras em sua calça; A mini-coreana de cabelos cor de petróleo que brinca na calçada.

É um universo e tanto antropológico. Daria pra ficar ali o dia inteiro. E o comércio? Antes de chegar aos estabelecimentos que, àquela hora do dia, estampava os neons apagados, tem de tudo: mercearia, papelaria, academia, hotel, comida mexicana, pizza, botecos mil, teatro, cinema, brechó, antiquário.

Estranho é andar devagar e a observar. O povo com o olhar pra baixo, o passo rápido, e a estranheza peculiar de quando tromba o olhar contigo. Como se olhar no olho da gente machucasse. Capaz...

Talvez essa miscelânea de imagens, informações, cheiros, gostos, junto à ausência da presença gere essa coisa estranha, esses sentimentos sem nome.

Então, um grande brinde – de vinho barato, porque qualquer um deles me dá dor de cabeça – às diversas formas da senhora máscara de hipocrisia, à clausura embalada em caixa bonita de modernidade, à distância de tempo real entre a gente.

E não espero um comentário para concordar, discordar, reiterar, ou seja lá o que for com o meu texto. Isso aqui é só um dos meus vícios “aliviantes”. Assim como a sua cerveja santa de sexta-feira.

Ouvindo Tell me what we’re gonna do now - Joss Stone.

24.3.08

No name

No feeling.

No shine.

Nonsense.

17.3.08

Open your eyes

Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Atos 4:20


O que é que eu tenho visto e ouvido?

Vale ficar atento.

Aquilo que você vê e ouve será o conteúdo daquilo que irá proclamar ou deixar de proclamar, além de ser o combustível para sua fé ou falta dela.

Fico a pensar se não é aí que mora um dos problemas. O que vejo, muitas vezes, foge ao que é - ou deveria ser - o Cristianismo. E aí volto a lembrar: a via certa é ajustar o olhar ao foco da fé, olhar pela lente de amor que é Cristo.

Graça. Só por ela.

É preciso ver e ouvir novamente. Hoje e sempre.

"E não vos conformei com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Rm 12:2

Ouvindo a chuva que não pára.

15.3.08

O cúmulo do Amor

Amor sem limites...

Graça imerecida..

Gratidão eterna.


14.3.08

Com defesa

Feministas cristãs defendem o aborto, a eutanásia e o homossexualismo

Não existe pecado no aborto, nas experiências médicas com células-tronco embrionárias nem no homossexualismo — mesmo entre padres, desde que usem camisinha. As mulheres devem ser livres para decidir sobre o seu corpo e seu destino. Esta é a síntese da cartilha defendida e propagada por um dos grupos religiosos mais ativos e organizados do país, o Católicas pelo Direito de Decidir (CDD). Formada por militantes feministas cristãs, dissidentes das encíclicas e de outros documentos elaborados pela cúpula da igreja e interpretados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a organização não-governamental (ONG) reza pelo catecismo da chamada Teologia da Libertação, a corrente defenestrada à base de pressão e punições pelo Vaticano.

A entidade faz parte da Jornada pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, um movimento também feminista que articula militantes em defesa dos direitos das mulheres de várias religiões, partidos políticos, ativistas em defesa das minorias em geral. É parceira do LGBTTI, grupo de defesa das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e até dos chamados Intersex, pessoas que nascem com características físicas masculinas e femininas, ainda hoje classificados como hermafroditas nas aulas de biologia. A mudança da sigla, originalmente GLTB, com a letra L de lésbicas passando para a frente, é mais uma atitude feminista do CDD.

Proibições do Vaticano assustam as militantes da ONG porque, segundo as coordenadoras, deixa a vida das pessoas em jogo. “Pode-se afirmar a defesa da vida e ignorar milhões de pessoas que morrem, no mundo todo, vítimas de doenças evitáveis, como a Aids? Seguir condenando o uso de preservativos que salvariam tantas vidas, numa brutal indiferença à tamanha dor?”

A ONG conhece e auxilia vários religiosos homossexuais, com quem debate seus temas polêmicos. “Pode-se afirmar a defesa da vida e eliminar a beleza da diversidade humana, com atitudes e discursos intolerantes em relação a expressões livres da sexualidade humana, condenando o relacionamento amoroso entre pessoas do mesmo sexo?”, indaga. Logo depois da visita do papa Bento XVI ao Brasil, no ano passado, o grupo encomendou pesquisa ao Ibope, que entrevistou 2002 pessoas em 141 cidades sobre métodos anticoncepcionais, prevenção da Aids, aborto legal nos serviços públicos, Estado laico e circunstâncias nas quais se admite a realização do aborto.

Fonte: Rede Melodia [Via Portal Gospel +]

11.3.08

Sem defesa




Aborto filmado por câmera ultrassônica que mostra como é "retirado" um feto de 12 semanas do ventre de uma mulher. O apresentador lembra que esse não é considerado um aborto tardio, mas um dos 4 mil abortos que são realizados, diriamente, nos EUA.

Direito da mulher. Direito disso e daquilo. Direito à vida.
Se isso não é vida, não sei mais o que é.

O meu direito acaba onde começa o do outro.

4.3.08

Haicai (2)

Vidro refletido

Imagem distorcida

Saudade do que foi.


Ouvindo o ar condicionado do laboratório e lamentando o valor calórico da última refeição =P