28.11.07

Em verdade e em verdade vos digo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira em entrevista ao jornal da Record, da TV Record, que sabe governar melhor o país, apesar de ter menos estudo que seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. Lula disse que não vai responder as declarações de FHC, mas ressaltou que quando um presidente deixa o cargo, deve "fechar a boca" para "o outro" poder governar.

"Ele tem razão. Obviamente que se comparar a educação, a formação intelectual do Fernando Henrique Cardoso, ele é muito mais estudado do que eu. Agora, é verdade que ele teve mais anos de escolaridade, mas é verdade que eu sei governar melhor do que ele", disse Lula.

Extraído da Folha Online
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Jogo dos erros: divirtam-se caçando os tropeços desse texto. E viva a Repúbrica do Portuga!!

27.11.07

22.11.07

Tensões

idealismo
s. m.,
atitude que consiste em subordinar o pensamento e a ação a um ideal;

idealidade;

fantasia;

devaneio;

Filos.,
corrente de pensamento que reduz toda a existência a idéias ou considera que toda a existência se determina pela consciência, opondo-se frequentemente ao realismo, ao empirismo e ao materialismo.


O vocábulo não define por completo, mas acho que me encaixo em boa parte dele. Idéias, fantasias, não contente com a realidade apresentada, lutas pra viver pelo que se acredita. Bom é saber que o "que" em questão me dá um feedback recompensador, um Amor que destrói qualquer sombra de desânimo que às vezes surge. O "que" em questão é Jesus. Ele mesmo.

Não sei se é por conta disso, desse "ideal" ou se pelo minha inquietação mesmo, mas me sinto em constante tensão. Entre o que eu quero fazer e ser. Entre o que eu penso que existe, mas que às vezes parecem só fantasias. Entre o que eu quero gritar e as paredes que abafam o grito. Mas que ainda assim eu grito, porque tenho esperança de que o eco pode atingir alguém por aí perdido.

Mal pelo fluxo de consciência, acho que ninguém entende ou tem que entender o que eu penso. =P

A real é que eu sou inquieta, por natureza. E isso deve ser bom, por algum motivo, ou Ele não me faria assim.

Mas mudando de pato pra ornitorrinco, porque ganso é quase igual, devocionais de hoje me fizeram ler I Coríntios 13 =/
Amor. Esse tema é uma tensão constante também. Uns posts atrás eu divagava sobre o Amor. E olha ele aí. Acho que acabei me esquecendo desse sentido do danado que, pra mim, é o mais utópico, mas lindo e mais difícil de ser vivido. Por que é que a gente pede tanta coisa pra Deus, faz campanha, corrente de oração por isso e aquilo e às vezes esquece de pedir o básico? O verdadeiro amor uns pelos outros.

E vale a pena fazer a experiência. Não digo que é algo indolor ou fácil de ser vivido, algo suuuper natural, mas amar o próximo (qualquer que seja ele), aquele ali mesmo, aquele que você torce o nariz e pelo qual você diz a você mesmo "ah, indiferença não é falta de amor", amar, ainda é uma das experiências mais transformadoras pela qual alguém pode passar. É isso que eu quis dizer quando escrevi "eu acho mesmo que amo essa coisa de amar".

Afinal, de que adianta tuuuuuudo o que fazemos, pensamos, escrevemos ou gritamos. "Ainda que eu fale a língua dos anjos, sem amor serei como o bronze que soa..."

O amor é dom supremo. Alguém aí quer buscar esse dom?

Sonambulando e ouvindo You're my King- Hilsong

20.11.07

Tudo novo.


E tinha que ser esse o nome. Pra quem já "nasceu falando", não tinha como não ser. Sonho plantado por Deus na inquieta faladeira. Espero, Nele, que esse nome ainda dê muito o que falar!

E um dia eu ainda quero ter um site bonitinho, modernoso e funcional, cheio daquelas coisinhas que você olha e diz "uau! é simples, mas é bacana". Mas por enquanto começo pequeno. Nem o site ainda tenho. Mas bora lá. Fiel no pouco e no muito, começar pequeno e sonhar grande. Essas coisas aí que a gente sempre ouve e que, na verdade, são bem reais.

Comunicar. Anunciar. Criar boas soluções. Aprender e compartilhar. E só Ele sabe o quanto quero fazer isso pra sempre. Contando a melhor notícia pra esse mundão grande por onde eu ainda quero andar muito.

E nesse feriadão em Sorocaba percebi que a alma paulistana grudou em mim de vez. Essa doidera ritmada que eu aprendi a amar. Vai entender...

"E todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus".

Ouvindo Ironic

16.11.07

O amor não tira férias...

Eu sim.

E pela terceira vez começo esse texto. Definitivamente, eu nunca gosto do que escrevo. Fiquei menos preocupada com o fato quando ouvi de um poeta (sem querer me comparar a um) dizendo que também passava pela mesma crise. Vai ver que é mal de quem escreve muito, vai saber.

A verdade é que, crises à parte, essa vida de menina grande que não se conforma com o andar da carruagem é bem complexa. Não que eu não consiga me adaptar às intempéries ou matar os leões que todo o dia e o dia todo aparecem, mas cada vez mais acredito que essa coisa de saber matar cada leão cria uma independência um tanto tóxica na vida da gente. Como assim?

É complicado, mas vou tentar. Não, eu não me assusto com os leões, por maiores que eles possam parecer. Eu vou à luta sim, e daí? E esse fato assusta muita gente! Eu nunca me contentei meeeeesmo com as coisas como elas parecem ser. Sempre quis ir além, e, graças a Deus, superei e fui além do que poderiam imaginar que eu fosse. Não por querer impressionar ninguém, simplesmente pelo fato de não conseguir suportar a idéia de ser sufocada por limites geográficos, financeiros ou ideológicos.

A lógica? Não dá pra prender um passarinho em uma gaiola e simplesmente achar que, porque ele canta todo dia, ele é feliz. Mas essa minha natureza livre me deixa “bolada”, como diriam os cariocas; e olha que eu detesto essa palavra. Mas é a mais adequada que me vêm à mente, no momento.

Mas o título do texto falava em amor. Eita sentimentozinho mais melequento. Melequento mesmo, tipo aquela geléia que a gente pega nas mãos e escorre por entre os dedos sabe? Escorre, mas de vez em quando quer grudar em você, aí você, meio preocupado e escaldado, tenta desesperadamente tirar aquilo de você com medo do efeito, medo de que aquilo talvez possua alguma substância tóxica que possa te afetar. Ou simplesmente por achar que aquela meleca não era bem a meleca que você estava esperando, ou precisando, pra melecar ainda mais a sua vida. Afff, o que foi essa comparação? Esquece. Não é bem isso que eu penso do amor.

Na verdade eu acho que eu amo o amor. Amo essa coisa de amar, sabe. O maior deles que já senti, nem foi o meu próprio. O Amor de Deus, definitivamente, foi e é a melhor coisa que já senti na vida. É real e simples, ao menos esse é! Tem também o amor pela família, pelos amigos, algo tão sublime e que enche o coração de alegria só de lembrar ou de saber que existe. Amor que brota do sorriso de criança...

Mas também tem um outro amor. Do tipo que é tema de filmes como o que assisti há pouco. E que mexem comigo, embora eu insista em dizer que não. Afinal, eu não choro, é sempre aquele cisco no olho que me incomoda. Talvez seja o roteiro bem real que traduziu o círculo estranho em que essa modernidade toda nos enfiou. Qual a dificuldade em amar ou encontrar com esse bendito?

E lá vou eu colocar a culpa na sociedade, nos tempos modernos. Não há culpados, neste caso, e se há, seria eu mesma. Obstinada, decidida, inconformada com a monotonia, ligada no 330, inquieta. Não, eu não sou alguém tão admirável, pode ter certeza, mas sabe, “só sei que é assim”. Acontece que, de verdade, isso é um pouco tóxico mesmo. Quanto mais exigente, mais complexas se tornam as coisas, as escolhas, o saber “o que sinto”, as decisões. E não sei bem se quero mesmo decidir, e também não quero só ir vivendo. Então o que eu quero? Vai entender...

Quero não querer complicar tanto as coisas. Quero dar de cara com o Melhor. Quero não perder minha chance e vê-lo indo embora só porque eu não soube bem o que fazer quando ele apareceu. Quero ter mais fé. Essa coisinha que grita dizendo “everything is gonna be all right”.

Mas, no final das contas, talvez seja o bendito tempo. Aquele, que tem que ser dado pra que “todas as coisas” entrem nos eixos e para que se possa viver o Melhor. O amor não tira férias, mas talvez eu tenha tirado férias dele.

Afinal, como poderia eu esperar uma historinha convencional e linear quando a “princesinha” pula fora da carruagem por não suportar o ritmo em que ela anda? Não dá pra ser convencional em um conto desses....

A princesa não quer ir de carruagem, quer um meio alternativo. Ela não espera príncipe encantado, porque tudo que é encantado um dia perde o seu encanto. A princesa não fica esperando para que façam, vai lá e faz ela mesmo se precisar. Mas ela também espera ser conduzida, de alguma forma que a surpreenda. E eis aí o X da questão. Essa mágica condução tão complexa de existir. “E quem conseguir decifrar, me conte o segredo.”

Que venha a continuação. Uma hora a gente se esbarra. Enquanto isso, estarei aqui, aprendendo a aprender como ser melhor. Ainda há muito para o Autor escrever nesse livro. Eis me aqui.

Com insônia e ouvindo John Mayer, Love Song for no one.