13.3.09

O que você faria? E por que não faz?

O que eu faria para ter
O tipo de Fé necessária
Para sair desse barco que estou?

De encontro às ondas
Dar um passo para fora da minha zona de segurança
Para dentro do mundo desconhecido onde Jesus está

E Ele esta estendendo sua mão

Mas as ondas estão gritando meu nome e rindo de mim
Lembrando-me de todas as vezes
que eu tentei antes e falhei
As ondas continuam contando-me
repetidamente, "Menino, você nunca vencerá",
"Você nunca vencerá".

Mas a voz da verdade me conta uma história diferente
A Voz da Verdade diz: "Não tenha medo"
E a Voz da Verdade diz: "Isto é para minha Glória"

De todas as vozes que me falam
Eu escolherei obedecer e acreditar na Voz da Verdade

O que eu farei para ter
o tipo de força necessária para sustentar-me?
Diante de um gigante
com apenas um estilingue e uma pedra
Cercado pelo som de mil soldados
Sacudindo suas armaduras
Desejando que eles tivessem a força para agüentar firme

Mas o gigante grita meu nome e ri de mim
Lembrando-me de todas as vezes
que eu tentei antes e falhei
As ondas continuam contando-me
repetidamente, "Menino, você nunca vencerá",
"Você nunca vencerá".

Mas a pedra era exatamente do tamanho certo
Para colocar o gigante no chão
E as ondas, elas não parecem tão altas olhando de cima para baixo
Vou voar com asas de Águia
Quando eu parar e escutar o som da voz de Jesus
Chamando-me

Eu escolherei escutar e acreditar na Voz da Verdade

Voice of Truth. Casting Crowns

1.3.09

Que assim seja

“Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus”.
(Provérbios 30:7-9)


Listening Stained Glass Masquerade, Casting Crowns.

8.1.09

Amo a vida

Amo a vida porque as cores me fascinam, os gênios me intrigam, as poetisas me seduzem, os santos me quebrantam, os justos me desafiam, os solidários me estimulam.

Amo a vida porque os sabores me esfomeiam, os silêncios me atraem, os mistérios me intrigam, os horizontes me instigam.

Amo a vida porque as mulheres me encantam, os altruístas me humilham, os sábios me instruem, os artistas me animam.

Amo a vida porque não espero o previsível, não aceito a manipulação dos espertos e não convivo com o domínio dos poderosos. Acolho o insólito e enfrento o traumático para não fugir da realidade da dor. Se evito as atrocidades é para nunca afeiçoar-me com o mal.

Amo a vida porque sofro com angústias que não são minhas e abrigo felicidades alheias. Sou paradoxal, salto como a corça e me entoco como a lebre, rujo como o leão e danço como o colibri. Aprendi que posso orvalhar o papel com as lágrimas da poesia e encharcar a camisa com o suor dos ideais.

Amo a vida porque tento entupir o ralo por onde podem descer os poucos dias de minha vida banal. Dissimulo, não quero ver-me consumido com ódios que exigem tanta atenção. Caço as memórias para não deixá-las se esfumaçarem. Comparo-me com os amigos que envelheceram - Meu Deus, eles se desgastaram mais do que eu! Disponho-me a pagar o preço da longevidade. Não invejo o monumento ao soldado desconhecido que recebeu uma coroa de flores do imperador. Não desejo a sorte dos Camelots, John Kennedy, Che Guevara, James Dean, Lady Diana - todos morreram cedo.

Amo a vida porque engasgo com o semblante do noivo no instante em que a porta da igreja se abre para a amada. Emociono-me com o café que incensa a manhã pueril. Ouço a canção da menina desafinada como de uma soprano erudita. Leio o bilhete do presidiário como um tratado filosófico. Acolho as razões da avó como verdades absolutas.

Amo a vida porque perdi a pressa. Desisti das onipotências, abri mão da perfeição e comecei a perceber que Alguém me ama sem que precise provar nada.

(Porque amo a vida - Ricardo Gondim.)

E que venha 2009!